Na reunião está previsto que a Prefeitura informe se fará ou não o repasse de R$ 5 milhões à Vitale, para que a situação dos salários seja resolvida
Complexo hospitalar Ouro Verde atualmente é gerido pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM): a OS vencedora será conhecida no dia 26 de outubro ( Cedoc/ RAC)
Uma audiência marcada para a tarde de quinta-feira entre o Sindicato dos Médicos de Campinas e Região (Sindimed), Prefeitura e a empresa que administra o hospital Ouro Verde, a Vitale, mediada pelo Ministério Público do Trabalho, pode decidir o destino da greve dos médicos na unidade. Na reunião está previsto que a Prefeitura informe se fará ou não o repasse de R$ 5 milhões à Vitale, para que a situação dos salários atrasados e falta de materiais seja resolvida. A verba foi solicitada pela empresa em uma audiência na última segunda-feira. Após a audiência de hoje, o Sindimed deverá realizar uma nova assembleia para decidir pela continuidade ou suspensão da greve, dependendo dos resultados do encontro mediado pelo MPT. A expectativa do sindicato é que o valor seja concedido à Vitale e que os salários sejam acertados. A queixa dos profissionais é sobre os salários atrasados há quatro meses, para os prestadores de serviço, e há um mês no caso dos que trabalham com carteira assinada. Além disso, os médicos afirmam que os valores do FGTS, INSS e Imposto de Renda não têm sido depositados. Nas últimas segunda e terça-feira, durante a greve dos médicos, 429 cirurgias eletivas foram desmarcadas, de acordo com a Vitale. A empresa não informou para quando os procedimentos serão agendados. A Prefeitura disse estar estudando a possibilidade do repasse.