Atos lembram os 12 anos do assassinato de Toninho

Para lembrar os 12 anos da morte do prefeito Antonio da Costa Santos, o grupo 'Quem matou Toninho', formado por amigos e familiares, realizou três atividades em Campinas. Às 16h, uma oração no local do crime, na Avenida Mackenzie, próximo ao Shopping Iguatemi, reuniu cerca de 30 pessoas.Às 17h30, o grupo fez um protesto e distribuiu mais de 1 mil panfletos à população na Praça da Catedral Metropolitana com o tema "Doze anos de omissão e impunidade em um crime político." Já às 19h, aconteceu o lançamento da exposição fotográfica "O arquiteto do povo e o operário da fotografia" em homenagem ao ex-prefeito e ao fotógrafo João Zinclar, no Museu da Imagem e do Som (MIS), no Palácio dos Azulejos.Durante os eventos, o advogado da família, William Ceschi Filho, reafirmou que, com a negativa do Ministério da Justiça em federalizar as investigações, pretende enviar o caso ainda neste mês à OEA. "Infelizmente esse caso é uma vergonha para o País. Não vemos outra solução que não seja denunciar o Estado brasileiro por omissão. Estamos realizando estes atos hoje (terça-feira) para além de marcar a data da morte de Toninho, divulgar as últimas informações à população, para que todos saibam como andam as investigações."A viúva de Toninho, Roseana Garcia, resumiu a decisão como um descaso. "É uma vergonha, um descaso total porque, além de tudo, na decisão, eles dizem que a Polícia de Campinas tem condições de solucionar o crime. Os próprios investigadores admitem que não têm. Eu sou paciente, mas já são 12 anos. Doze anos e eu percebo que ninguém quer saber quem matou o Antônio. Mas eu não vou deixar o caso cair no esquecimento. Enquanto estiver viva vou lutar para descobrir quem matou meu marido."