Pessoas com mais de 60 anos, portadoras de doenças crônicas ou condições de risco estão proibidas de participar das cerimônias
As atividades como missas, cultos, celebrações das diversas denominações religiosas, poderão ser retomadas a partir de segunda-feira em Campinas, com 20% da capacidade, e por quatro horas. Elas deverão garantir o distanciamento mínimo de 1,5 metro entre os frequentadores durante todo o tempo de permanência no local. Pessoas com mais de 60 anos, portadoras de doenças crônicas ou condições de risco estão proibidas de participar das cerimônias. Também está proibida a realização de atividades festivas, culturais e educativas presenciais. A retomada das atividades religiosas é demanda do setor e ela não está proibida em nenhuma das fases do Plano São Paulo, que estabeleceu as regras da flexibilização que passaram a valer desde segunda-feira. A Igreja Católica, no entanto, não retomará as celebrações na próxima semana. O arcebispo de Campinas, d. João Inácio Müller, definiu que os templos da Arquidiocese de Campinas (que abrange nove cidades), poderão abrir para que as pessoas possam entrar e fazer suas orações, mas sem aglomerações. Amanhã ele enviará ao clero protocolo construído com apoio do Comitê Covid-19, com as regras a serem seguidas a partir de segunda-feira, e informou que a retomada total das atividades só ocorrerá após o treinamento das lideranças sobre a observação das regras. Ele orientou o clero a continuar com as celebrações de forma privada – os padres e o arcebispo têm celebrado missas em suas casas, ou paróquias, alguns com transmissão pelas redes sociais. A decisão vale para as cidades de Campinas, Elias Fausto, Hortolândia, Indaiatuba, Monte Mor, Paulínia, Sumaré, Valinhos e Vinhedo. O vigário-geral da Arquidiocese, monsenhor José Eduardo Meschiatti, avalia que as missas não devem ser retomadas antes de dez dias, em função do trabalho prévio que será feito com as lideranças religiosas.