População está preocupada com descaso municipal do Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Sallim
Aula de ioga foi conduzida pela instrutora Paula Ubinha e manifestantes seguiram as orientações ( Dominique Torquato/AAN)
Jovens artistas de Campinas promoveram nesta sábado (3) um encontro pacífico com piquenique, atividades culturais e esportivas no Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Sallim, cuja proposta era de ocupar espaços públicos da cidade. Ao levantar essa bandeira via internet, 400 pessoas confirmaram a presença e até início da tarde, 100 delas haviam passado pelo local. Tamanha adesão se explica pela indignação de uma parcela da população com o descaso do espaço, que desde o final de maio passou a ser administrado pelo governo municipal e não mais pelo Estado, de acordo com decreto publicado no Diário Oficial. Porém, não foi definido se a gestão da área verde será compartilhada ou não. Enquanto isso, problemas antigos como as capivaras que lá habitam e a necessidade de revitalização permanecem em pauta, alimentando especulações como a venda de uma parte do parque e questionamento quanto à construção já anunciada do Teatro de Ópera Carlos Gomes.O espaço de mais de um milhão de metros quadrados, a 15 minutos de Centro, já foi um dos parques mais frequentados da cidade na década de 1990. Hoje, no entanto, a área padece com a falta de manutenção e não recebe mais de 40 visitantes nos dias de semana, de acordo com funcionários. Um dos jovens participantes relembra o tempo que brincava no local.Leia mais nas edições do dia 04/08 dos jornais do Grupo RAC