Um grupo de 20 artesãos e expositores da Feira de Artesanato do Centro de Convivência de Campinas, no bairro Cambuí, realizou nesta manhã um manifesto
Um grupo de 20 artesãos e expositores da Feira de Artesanato do Centro de Convivência de Campinas, no bairro Cambuí, realizou nesta manhã de hoje um manifesto pedindo ajuda à Prefeitura por estarem sem atuar desde o início da pandemia. Aproximadamente 500 expositores da feira não conseguiram o auxílio do Governo Federal e 100% da renda deles são obtidas na chamada “Feirinha” que existe há mais de 40 anos de Campinas. Os 20 manifestantes utilizaram cartazes nos semáforos da Praça Fluminense, onde as barracas vendem seus produtos. Um dos cartazes dizia: “Sr. prefeito Jonas Donizette, pelo amor de Deus, olhe um pouco para os artesãos do Centro de Convivência. Nosso faturamento caiu 100%”. Carlos Percy Mendes, um dos artesãos, disse que a manifestação não gerou aglomerações porque os expositores decidiram eleger um grupo de representantes pequeno para não gerar confusão ou possibilidade de contágio da Covid-19. Não houve interrupção no trânsito. O grupo ficou em canteiros próximos à Rua Conceição e ao Balão do Centro Convivência. Quando o semáforo fechava para os veículos, eles seguiram para a via com os cartazes para expor o pedido de ajuda à Prefeitura. Mendes disse que seria fundamental uma proposta, uma alternativa ou ajuda do Poder Público neste momento de pandemia. “A Feirinha existe há mais de 40 anos, faz parte da economia da cidade, mas infelizmente estamos sendo esquecidos. Não temos de onde tirar o nosso pão”, afirmou o artesão. Marcelo Godói, outro artesão da feira, disse que os expositores chegaram a pedir o auxílio do Governo Federal como autônomos, mas não conseguiram a aprovação Federal. “As famílias dependem desta atividade. A maioria está no Centros de Convivência há mais de 30 anos e não outra renda”, comentou. A Guarda Municipal esteve no local e não autuou o grupo porque o manifesto não estava perdido a reabertura do comércio. Não estava gerando também aglomerações, nem prejudicando o trânsito. O comandante Márcio Frezarin informou que vai levar a questão ao prefeito para que haja um agendamento com representantes dos expositores com o prefeito Jonas Donizette.