CHUVAS

AR-4 descumpre promessa e problema de alagamento em casa continua

O quintal da casa de Maria José Alves Brasil de Carvalho, no Jardim Chapadão, continua a alagar. Órgão da Prefeitura não fechou buraco que abriu em muro de terreno particular

Sheila Vieira
18/02/2015 às 05:00.
Atualizado em 24/04/2022 às 00:02
O nível rebaixado da calçada facilita o escoamento da água: improviso compensa a falta de infraestrutura ( Divulgação)

O nível rebaixado da calçada facilita o escoamento da água: improviso compensa a falta de infraestrutura ( Divulgação)

Continua a alagar o quintal da casa da dona Maria José Alves Brasil de Carvalho, de 90 anos, no Jardim Chapadão, que se transforma em uma piscina fétida a cada chuva. O problema é gerado na quadra de cima após um buraco no muro de um terreno particular, na Rua Clodomiro Ferreira de Camargo, ter sido aberto pelo poder público para captar a água que desce de ruas próximas. Naquele ponto não existe boca de lobo para captar o fluxo até galerias pluviais.   Há duas semanas técnicos da Coordenadoria das Administrações Regionais (Coar), e da AR-4, pertencentes à Secretaria de Serviços Públicos, estiveram em frente ao terreno para propor medidas emergenciais que minimizem o problema, começando pelo fechamento do buraco por onde a água passa. Há, ainda, um desnível na calçada do terreno que deverá ser retirado evitando a concentração de água naquele ponto da rua.   Apesar da promessa da AR-4, responsável pelo bairro, de colocar o problema em sua lista de prioridades, nada foi feito e a água continua a alagar o quintal da idosa. Em nota, a Prefeitura informou que um novo pedido será encaminhado à AR que cuida do bairro, para que medidas paliativas sejam inclusas na programação de obras. A resolução do problema requer, ainda, intervenções da Secretaria de Infraestrutura, e a que a solicitação já foi encaminhada.   Enxurrada   O fluxo que desce em forma de enxurrada por canos no muro que separa a casa de Maria José, que fica no número 152 da Rua Antônio Borges, e os fundos de um terreno na rua de cima, também traz lixo e provoca mal cheiro. Além disso, o barulho é ensurdecedor e não deixa a moradora de 90 anos dormir. Impotente sem poder ajudar a mãe, Marli de Carvalho, filha que mora no mesmo imóvel, está com depressão gerada pelos problemas com o alagamento no imóvel.   Um processo contra a Prefeitura foi movido na Vara da Fazenda Pública. A colocação de uma boca de lobo e criação de um ramal na galeria pluvial que passa pela rua do terreno, requer a participação da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento de Campinas (Sanasa). A área fica num ponto de confluência da água de chuva que desce das ruas do Algodão e Dr. Lúcio Pereira Peixoto e alaga rapidamente.

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