A maioria das cidades paulistas, exceto Campinas e São Paulo, que têm data-base diferente, aderiram à paralisação
Os garis de Paulínia seguem em greve. Terminou sem acordo a audiência de conciliação entre os sindicatos dos trabalhadores de limpeza pública e o Sindicato das Empresas Urbanas de São Paulo. Com isso, a paralisação dos trabalhadores, que começou na última segunda-feira (23) incluindo diversas cidades paulistas, continua.A audiência foi no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) da capital paulista. Essa foi a segunda audiência de conciliação. Na primeira, na sexta-feira (20), também não houve acordo. A Federação de Trabalhadores em Serviços, Asseio e Conservação Ambiental, Urbana e Áreas Verdes do Estado de São Paulo (Femaco), que agrega os sindicatos, informou que a maioria das cidades paulistas, exceto São Paulo e Campinas, que têm data-base diferente, aderiram à paralisação. O Vale do Paraíba e a Baixada Santista também não aderiram porque têm data-base em maio. A federação estima que 30 mil trabalhadores estejam em greve. A greve atinge o ABC paulista (exceto Rio Grande da Serra e São Bernardo do Campo), além de Itanhaém, Paulínia, Cotia e Itapevi. Os municípios de Andradina e Osasco estão cumprindo liminar que exige manutenção de 70% do serviço. A categoria pede aumento salarial de 11,73%, mas o Sindicato das Empresas Urbanas de São Paulo oferece 7,68% de reajuste. O salário médio dos empregados gira em torno de R$ 900. O TRT-2 manteve a proibição de greve nos serviços de aterro sanitário e coleta de lixo hospitalar, além de contingentes mínimos (70%) nos serviços de limpeza urbana e coleta domiciliar, sob pena de multa diária no valor de R$ 100 mil.