Apesar dos desafios, ser médico é sonho

Apesar dos desafios de uma jornada diária de pelo menos 12 horas, a carreira médica ainda é muito almejada e motivo de agradecimento para aqueles que optaram por salvar vidas. Mesmo diante de tantas complicações enfrentadas por todas as carreiras diante da situação econômica ainda em recuperação no Brasil, a confiança dos pacientes é o reflexo de muita dedicação, segundo o ortopedista José Olavo Moretzsohn de Castro, que com outros dois especialistas fundou em 1991 a Clínica de Traumatologia e Ortopedia (CTO), no bairro Botafogo em Campinas. A carreira de ortopedia e traumatologia, para ele, ainda é uma das mais desejadas na medicina. “A carreira do médico, sem dúvida ainda é uma das mais importantes e gratificantes na sociedade. Podemos afirmar que a ortopedia é uma das especializações mais procuradas, já que, com a intensa busca por uma vida saudável, nossa especialidade trata direto de questões físicas. Essa inclusive é uma das áreas em que mais atuo hoje”, contou. Segundo Castro, dentro das 15 subespecialidades da ortopedia, o trauma esportivo é das que mais cresce, e conta com avanços tecnológicos, bioquímicos e laboratoriais. “As técnicas cirúrgicas evoluíram muito, e com elas vieram avanços nas substituições articulares e próteses mais duradouras. Antigamente, um atleta que sofria uma lesão, dificilmente recuperava sua carreira. Atualmente, 80% deles retornam ao esporte e 60% ao mesmo nível que tinham antes”, explica. “Ronaldinho volta Ronaldinho”, brinca. Ainda de acordo com ele, os laboratórios e indústrias capazes de revelar produtos e medicamentos, são grandes parceiros para esses avanços. “Claro que discutidos sempre com muita ética médica, mas trata-se sempre de um trabalho conjunto, visando o bem-estar dos pacientes”, defendeu. Envelhecimento Outro assunto importante quando se fala de ortopedia para Moretzsohn, é o envelhecimento da população. Segundo levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no começo deste ano, a população brasileira está em trajetória de envelhecimento e, até 2060, o percentual de pessoas com mais de 65 anos passará dos atuais 9,2% para 25,5%. Ou seja, 1 em cada 4 brasileiros será idoso. “A vida do brasileiro está muito dinâmica e com isso, as pessoas melhoraram a sua alimentação e incluíram a atividade física na sua rotina. Isso implica uma maior expectativa de vida e com qualidade. Hoje em dia, muitos idosos têm a mente boa, mas o físico não ajuda. Nosso desafio está em reverter esse quadro e ajudar as pessoas a envelhecerem com saúde”. O médico chama a atenção ainda para o atendimento clínico da ortopedia. “Precisamos reforçar ainda que cada área da medicina tem suas características. Por natureza, os atendimentos ortopédicos e traumatológicos são mais objetivos e precisos. Tempo de consulta não é sinônimo de qualidade e sim objetividade na resolução do problema, diminuindo a dor do paciente”, disse. Ele finaliza afirmando que o crescimento das universidades de medicina no Brasil é um fator importante, já que faltam médicos, principalmente em regiões mais pobres, e até mesmo das grandes regiões metropolitanas. “As faculdades não são baratas. Custam em média R$ 12 mil mensais. Sabemos que existe uma grande procura pela carreira, mas reafirmo que sem recursos é impossível praticar medicina de qualidade”, afirmou. Saiba Mais Conheça o CTO Avenida Andrade Neves, 273 – Bairro Botafogo Campinas – SP Telefone: (19) 3232.2311 Site: http://www.cto.med.br E-mail: ctocamp@gmail.com