A Secretaria de Saúde de Campinas continua com as investigações que visam esclarecer a causa da morte de três pacientes que foram submetidos a exame de ressonância magnética de crânio na segunda-feira (28), no hospital Vera Cruz. Segundo informações passadas pela própria secretaria, investiga-se possível contaminação causada por agentes microbiológicos/ ou toxicológicos nos medicamentos ministrados durante o procedimento . Os aparelhos usados nos exames já foram avaliados por físicos médicos, nesta manhã de quarta-feira (30), e nada de errado foi registrado nos equipamentos.
Com informações da repórter Patrícia Azevedo/ AAN
Anvisa acompanha investigação das mortes em hospital
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acompanha a investigação sobre as três mortes no Hospital Vera Cruz, em Campinas, ocorridas nesta segunda-feira (28). A ação da agência, que enviou dois técnicos para a cidade, soma-se à investigação já em curso das vigilâncias sanitárias estadual e municipal.
Os atendimentos em clínicas e hospitais de Campinas que fazem ressonância magnética foram retomados nesta quarta-feira (30), com restrições aos lotes dos soros fisiológicos e do composto chamado de contrastes utilizados durante os procedimentos feitos nas três pessoas que morreram.
Os exames com o uso do contraste deixaram de ser feitos ontem (19) após a recomendação da Vigilância em Saúde que também investiga a morte dos pacientes.
O secretário municipal de Saúde de Campinas, Carmino Souza, disse em entrevista a TV esta manhã (30) que a Anvisa avaliou a possibilidade de estender a interdição dos lotes em todo o País. Souza afirmou também que esses lotes serão recolhidos pelo produtor para serem analisados e para que possam servir de como prova no futuro.
Leia também:
Nesta quarta-feira (30) à tarde uma nova perícia técnica deve acontecer na unidade hospitalar, de acordo com o delegado seccional de Campinas, José Carneiro de Campos Rolim Neto.
Em entrevista à Rádio CBN, o delegado disse que haverá uma coletiva de imprensa na sexta-feira (1º) na Delegacia Seccional de Campinas e que até lá nenhum detalhe da investigação sobre as causas das mortes será divulgado.