transporte aéreo

Anac contesta dados do consórcio Brasil Viracopos

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) rebateu ontem o consórcio Aeroportos Brasil Viracopos (ABV) - que administra o aeroporto internacional

Da Agência Anhanguera
03/07/2019 às 07:44.
Atualizado em 30/03/2022 às 21:46

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) rebateu ontem o consórcio Aeroportos Brasil Viracopos (ABV) - que administra o aeroporto internacional de Campinas - e garantiu que dos seis pleitos feitos pela empresa, quatro já foram analisados em primeira instância e acabaram indeferidos. Os dois restantes, segundo o órgão federal, permanecem em análise. Para o consórcio, o atendimento desses pedidos poderia ajudar no equacionamento da dívida de R$ 2,88 bilhões e que colocou a empresa em recuperação judicial - mas que até agora não haviam analisados. A ABV reclama, por exemplo, de imóveis inseridos no sitio aeroportuário que deveriam ser desapropriados e disponibilizados pela Anac; fala da frustração da demanda em relação ao previsto e de alterações em tarifas um dia antes de assumir o controle. A Anac respondeu ontem que foi indeferido o pedido de revisão no item que alegava frustração de receita por conta da não disponibilização de áreas a desapropriar. Mas, lembrou que há recomendação de deferimento no que se refere aos custos de arrendamento de áreas não desapropriadas para fins de duplicação do acesso ao aeroporto e que não haviam sido contabilizados. A Anac afirmou ainda ter indeferido o pedido que acusava descompasso entre a receita obtida e a prevista, como alegou a empresa. Além dos pedidos feitos à Anac, o consórcio pedirá ao BNDES o alongamento da dívida de R$ 2,6 bilhões por mais 10 anos - de 2032 para 2042. No dia 1º de agosto uma assembléia de credores vai decidir se aprova o plano de recuperação judicial do consórcio.

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