joaquim egídio

Amaje cobra detalhes do MP sobre ponte

A Associação de Moradores e Amigos de Joaquim Egídio vai protocolar um ofício pedindo acesso ao documento do MP que levou à interdição da ponte

Henrique Hein
22/10/2019 às 07:46.
Atualizado em 30/03/2022 às 14:23

A Associação de Moradores e Amigos de Joaquim Egídio (Amaje) vai protocolar um ofício pedindo acesso ao documento do Ministério Público que levou à interdição da ponte sobre o Rio Atibaia, que liga a Rodovia Dom Pedro I (SP-065) ao distrito de Joaquim Egídio, em Campinas. O grupo alega que o bloqueio, além de não fazer sentido, traz inúmeros prejuízos à população, principalmente aos motoristas que utilizam a estrutura diariamente. O bloqueio da circulação foi executado ontem de manhã pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). Segundo a companhia de trânsito da cidade, o fechamento atende a uma recomendação do Ministério Público. “Estudos técnicos feitos pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), com o apoio da concessionária Rota das Bandeiras, identificaram que a ponte apresenta comprometimento estrutural em razão dos danos causados pelo período de chuvas ao longo dos anos”, informou em nota. Para Mercadante, a informação não procede. Ele alega que a ponte está em perfeito estado de conservação e que a medida vai trazer transtornos não só aos moradores locais como também ao demais motoristas da cidade. “Com o fechamento, quem utiliza a ponte vai ter que dar a volta por dentro do centro de Joaquim Egídio e Sousas. São 16km a mais”, destacou. “Em horários de pico, isso vai causar um trânsito muito grande na saída dos dois distritos em direção à Rodovia Dom Pedro I, sendo que não há necessidade para isso”, ressaltou. A Emdec destacou que a Secretaria Municipal de Infraestrutura tentou solicitar a adoção de medidas preventivas, em razão da proximidade do período de chuvas. A determinação preliminar previa o fechamento parcial da ponte, permitindo a circulação de motocicletas e pedestres. “Após o período de chuvas, a estrutura seria monitorada e a viabilidade de reabertura avaliada. No entanto, o Ministério Público foi acionado pela Artesp e, tendo vista as condições estruturais da ponte e os riscos aos usuários, determinou a sua interdição total e definitiva”. Ainda de acordo com a Emdec, a Prefeitura de Campinas também vinha atuando junto ao Governo do Estado no sentido de viabilizar a recuperação da ponte sobre o Rio Atibaia. De acordo com a empresa, uma nova ponte será construída no local. “Os esforços resultaram em parecer favorável por parte do DER (Departamento de Estradas de Rodagem) para que uma nova ponte seja construída no local. A obra está em processo de tramitação e aprovação de projetos, devendo ser iniciada nos próximos meses”.

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