Alvamari é formada em Direito pela Faculdade de Direito de Sorocaba e atuou no ramo até 1999 (Divulgação)
A procuradora Alvamari Cassillo Tebet foi eleita procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT) na 15ª Região para o biênio 2023-2025, com sede em Campinas. Ela recebeu maioria absoluta de votos do colegiado de membros no processo eleitoral eletrônico que aconteceu no último dia 31. Também foram escolhidos o procurador regional Ronaldo Lira para vice-procurador-chefe, e o procurador Nei Messias Veira como vice-procurador-chefe eventual.
Ela assume o cargo a partir de 1º de outubro. O MPT de Campinas é considerado um dos mais relevantes do País. Atualmente tem 62 procuradores atuando na cidade e em outras oito unidades espalhadas no Interior (Araçatuba, Araraquara, Bauru, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba).
"A nossa proposta é fazer uma gestão democrática, baseada na transparência e na prestação de contas, priorizando a eficiência de estrutura e do serviço oferecido à sociedade pelo MPT em toda a circunscrição do Interior de São Paulo e Litoral norte paulista, inclusive trabalhando a todo o momento em conjunto com a Procuradoria-Geral do Trabalho. O efetivo desenvolvimento do Planejamento Estratégico Institucional na nossa Regional é uma meta de gestão, além de uma maior aproximação com os membros do Poder Judiciário e das instituições que trabalham em conjunto com o MPT", disse Alvamari Cassillo Tebet.
De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, Alvamari é formada em Direito pela Faculdade de Direito de Sorocaba e atuou no ramo até 1999, quando ingressou no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, com o cargo de analista judiciária. Em abril de 2001 ingressou no MPT como procuradora do Trabalho, em Rondônia (14ª Região), passando pelo Mato Grosso (23ª Região), e voltando a Campinas em 2003. Nesses 20 anos, atuou em várias frentes. Durante a gestão de Alex Duboc Garbellini, ocupou o cargo de vice-procuradora-chefe. Alvamari coordenou por longo período o núcleo de defesa do meio ambiente do trabalho e representou a Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente de Trabalho na Regional.
Também teve participações em casos emblemáticos, como o do direito de escolta de segurança aos carteiros dos Correios que sofriam com assaltos e insegurança no ambiente laboral; foi titular do inquérito contra as concessionárias de ônibus de Jundiaí, que resultou em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que proibiu a cobrança de passagens pelos motoristas do transporte público urbano; e também estava à frente do acordo celebrado com a Brasilit no valor de R$ 25 milhões, beneficiando diretamente os usuários do SUS de Capivari, além da população exposta ao amianto, órgãos públicos e entidades beneficentes. A busca ativa de trabalhadores afetados pela exposição ao mineral continua dentro do procedimento.
