pandemia

Alimentação saudável dá lugar aos doces

Atividade física diminui e o tempo em frente à TV e ao computador aumenta

Da Agência Anhanguera
31/05/2020 às 12:35.
Atualizado em 29/03/2022 às 10:34

A atividade física foi muito afetada pela pandemia: 62% dos entrevistados não estão se exercitando. Entre as pessoas que faziam atividade física três ou mais dias por semana, 46% deixaram de fazê-la. Entre as que se exercitavam cinco dias ou mais por semana, 33% abandonaram o hábito. Antes da pandemia, 30% faziam atividade física por mais de 150 minutos (tempo recomendado pela OMS). Durante a pandemia, o percentual passou a ser de apenas 13%. O tempo médio diário diante da televisão foi de três horas entre os entrevistados, crescimento de uma hora e 20 minutos em relação ao tempo médio de antes da epidemia. Além disso, 22,5% relataram usar tablet e computador por nove horas ou mais. O tempo médio de uso dessas tecnologias foi superior a cinco horas, representando um aumento de 1 hora e trinta minutos em relação ao tempo de uso antes da pandemia. Entre os jovens de 18 a 29 anos, o tempo médio de uso de computador ou tablet foi de sete horas e 15 minutos, quase três horas a mais do que no período anterior à pandemia. O consumo de alimentos saudáveis diminuiu durante a pandemia. A ingestão de frutas, legumes e verduras em cinco dias ou mais por semana foi relatada por apenas 13% entre os adultos jovens (18-29 anos). Na população de baixa renda, esse índice foi de 16%. Por outro lado, o consumo de alimentos não saudáveis em dois dias ou mais por semana aumentou 5% (embutidos e hambúrgueres), 4% (congelados) e 6% (chocolates e doces). Quase metade das mulheres está consumindo chocolates e doces em dois dias ou mais por semana durante a pandemia, o que representa aumento de 7% em relação ao consumo anterior à pandemia. Entre os adultos jovens (18-29 anos), 63% estão consumindo chocolates e doces em dois dias ou mais por semana. Dezoito por cento relataram aumento no uso de bebidas alcoólicas durante a pandemia, índice similar entre homens e mulheres. O maior aumento (26%) no uso de bebidas alcoólicas ocorreu entre as pessoas de 30 a 39 anos de idade, e o menor (11%), entre os idosos. O aumento do consumo de álcool também está associado aos sentimentos de tristeza e depressão e foi relatado por 24% das pessoas com esse estado de ânimo.

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