JEQUITIBÁS

Água verde no Bosque intriga frequentador

Zoóloga explica que a cor é resultado da presença de algas que e que não oferece risco aos animais

Natan Dias
natan.dias@rac.com.br
30/12/2012 às 08:44.
Atualizado em 26/04/2022 às 10:03

A cor esverdeada da água dos recintos dos hipopótamos e do tanque principal do Bosque dos Jequitibás tem chamado a atenção dos frequentadores do espaço de lazer pelo aspecto sujo. Mas, apesar da aparência, a zoóloga e administradora do local, Eliana Ferraz, explicou que é normal devido à grande quantidade de algas que se proliferam com o calor desta época do ano. Ela garante que os animais, como os hipopótamos, marrecos, cagados, cisnes e peixes que vivem no habitat não correm risco.

“A água não vai ficar transparente. Não adianta achar que isso vai acontecer. Existe um meio para isso, mas exige muito dinheiro e química, e os peixes podem morrer por causa do cloro. Além disso, há uma vazão da água. Ela não fica parada. É trocada e os recintos são limpos”, disse.

Segundo o diretor do Departamento de Parques e Jardins (DPJ), vinculado à Secretaria de Serviços Públicos, Edson Navarrete, é feita a limpeza rotineira de cerca de 20 metros cúbicos de sedimentos do fundo do tanque. “Essas algas que são formadas com a queda das folhas servem também de alimento para os animais aquáticos”, afirmou Navarrete.

A opinião entre os frequentadores se divide. Alguns acreditam que o espaço está melhor e mais bem cuidado. Outros que há descuido e que poderia estar melhor. Em julho todo o Bosque passou por reforma, inclusive o tanque principal, que tinha uma infiltração.

“Esse lugar era mais vivo e conservado na época que eu frequentava quando era criança. Não sei se essa água está adequada, se é o habitat, mas parece suja porque está esverdeada”, disse o operador de produção Wagner de Moura Passos, de 22 anos.

De acordo com Eliana, o objetivo não é que a água seja transparente ou de se trazer animais como elefantes ou girafas. “A área é pequena. Temos projetos para empresas que quiserem investir. Essa mata que nós temos, neste local da cidade é um patrimônio de Campinas e do Brasil.”

A supervisora de área Paula Regina Moraes dos Santos, de 37 anos, vem pela segunda vez de Valinhos para visitar o Bosque. “Mudou muito desde a última vez que vim, há cerca de cinco anos atrás. Está bem cuidado e é um lugar bem tranquilo, de família.”

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