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Advogado de padre nega acusações contra cliente

O advogado Paulo Henrique de Moraes Sarmento, que está trabalhando na defesa do padre Leandro Ricardo, reitor da Basílica Santo Antônio, em Americana

Henrique Hein
31/01/2019 às 08:18.
Atualizado em 05/04/2022 às 10:28

O advogado Paulo Henrique de Moraes Sarmento, que está trabalhando na defesa do padre Leandro Ricardo, reitor da Basílica Santo Antônio, em Americana, negou ontem veementemente as acusações de que seu cliente teria cometido crime de apropriação indébita e abusado sexualmente de crianças e adolescentes, conforme foi noticiado na edição de ontem do Correio Popular. Sarmento ressaltou que acredita fielmente na inocência do padre e que todas as denúncias que também vÊm sendo veiculadas contra ele em diversos veículos de mídia não procedem. “Vamos provar a sua inocência”, afirmou. A suspeita de que o padre teria assediado sexualmente crianças e adolescente está citada em inquérito que se baseia em um dossiê anônimo encaminhado ao Ministério Público, no final do ano passado, pelo gabinete da deputada estadual Leci Brandão (PCdoB). Além das acusações de abuso sexual, o documento recebido pela Justiça cita também o suposto envolvimento do bispo d. Vilson Dias de Oliveira, da Diocese de Limeira, que teria se beneficiado do crime de apropriação indébita e abafado os casos dos abusos sexuais contra os menores. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), há inquéritos abertos que investigam o padre em Americana, Limeira e Araras. Parte dos supostos crimes sexuais cometidos por Leandro teria ocorrido, inclusive, nestes dois municípios, em inquéritos que foram abertos anteriormente e arquivados por falta de provas. Mais detalhes não podem ser divulgados, pois o inquérito está sob segredo de Justiça. No último sábado, o padre se afastou do cargo alegando problemas de saúde. No entanto, no domingo, a Diocese de Limeira confirmou o pedido de afastamento, mas informou que o padre estaria, a partir de agora, proibido de exercer qualquer função eclesiástica por tempo indeterminado e que seria responsável por assumir os custos de ações judiciais. A suspensão de Leandro Ricardo de suas funções e a as suspeitas de irregularidades chocaram os fiéis e moradores da cidade de Americana, e seguem sendo motivo de boataria, sobretudo nas redes sociais.

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