LAUDO

Adolf Lutz descarta morte por H1N1 em Artur Nogueira

Laudo do Instituto Adolf Lutz aponta que a vítima, um homem de 55 anos, morreu de "pneumonia atípica" e não por H1N1, conhecido como influenza A

Agência Anhanguera de Notícias
correiopontocom@rac.com.br
21/05/2015 às 21:03.
Atualizado em 23/04/2022 às 13:01

O Instituto Adolfo Lutz descartou que o autônomo Dorival Henrique Camilo, de 55 anos, tenha morrido em decorrência da gripe H1N1, conhecido como influenza A. O homem morreu no último dia 11, após ter ficado seis dias internado no Hospital Bom Samaritano, em Artur Nogueira. O laudo foi divulgado na manhã desta quinta-feira, 21, e atribui a morte a uma pneumonia atípica, agravada pelas condições de saúde de Camilo, que era diabético e hipertenso.O autônomo procurou o Hospital Bom Samaritano e foi diagnosticado com pneumonia, mas, apesar dos medicamentos prescritos, a falta de ar não melhorava. Segundo a viúva de Camilo, Maria Cristina Cornélio Camilo, de 59 anos, no último dia 5, o autônomo voltou ao Pronto-Socorro do Bom Samaritano com as injeções que seriam aplicadas e com o exame de raio X e eletrocardiograma. No entanto, o quadro evoluiu rapidamente e Camilo precisou ser internado às pressas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).Os médicos suspeitaram que ele pudesse ter contraído o vírus H1N1, cujos sintomas são parecidos com os da gripe comum e a transmissão também ocorre da mesma forma, e avisaram a Vigilância Epidemiológica, que orientou quais medicamentos deveriam ser ministrados. Apesar do tratamento, o autônomo não resistiu e morreu na madrugada do dia 11.A Prefeitura de Artur Nogueira confirmou, em nota, que recebeu o laudo do Instituto Adolfo Lutz na última quarta-feira, “descartando que a morte de um morador de Artur Nogueira tenha sido causada pelo vírus H1N1. O morador foi atendido no Hospital Bom Samaritano, onde funciona o Pronto-Socorro Municipal e faleceu devido a uma pneumonia atípica”.Os sintomas da influenza A são similares aos da gripe comum, porém, mais agudos. Segundo o Ministério da Saúde, é comum o paciente apresentar febre repentina acima de 38 graus, acompanhada de problemas como tosse, dor de cabeça, dor nos músculos e nas articulações e dificuldade na respiração. Os sintomas podem ter início no período de três a sete dias após o contato com o H1N1.

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