Rubens Orlando de Azevedo é acusado de matar letrista com oito tiros no dia 30 de janeiro
Além do assassinato, Rubens Orlando de Azevedo, também foi preso por porte de arma e tráfico (Alenita Ramirez/AAN)
Policiais do Setor de Homicídios de Campinas prenderam na manhã desta sexta-feira (1), o ajudante Rubens Orlando de Azevedo, 32 anos, acusado de ter matado no dia 30 de janeiro deste ano, o letrista José Pereira de Lima Neto, 40 anos, com ao menos oito tiros, no Jardim Satélite Iris 3.
O crime foi motivado por uma uma correção de Lima Neto a um garoto que soltava pipa na rua. O letrista voltava do serviço de moto e a linha do pipa enroscou em sua moto. Ele parou para alertar a criança sobre o risco de machucar alguém e um homem que estava por perto não gostou e o ameaçou. A vítima foi embora, mas poucas horas depois foi executado no portão de sua casa.
Segundo o delegado Rui Pegolo, uma testemunha reconheceu Azevedo como sendo o homem que fez as ameaças e depois executou a vítima. Ele estava na companhia de um comparsa, que já foi identificado, mas está foragido.
Azevedo teve prisão temporária de 30 dias decretada sobre o crime. Porém, nesta sexta-feira ele também foi preso em flagrante por associação ao tráfico de drogas e porte ilegal de armas.
Durante cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa dele, os policiais acharam dentro de um guarda-roupa, um revólver de calibre 38, 38 munições intactas, R$ 1.340,00, relógios, um caderno com anotações de movimento de tráfico de drogas, entre outros objetos. Até um crânio sintético que estava na sala foi apreendido.
Numa casa anexa no mesmo quintal de Azevedo, policiais apreenderam duas facas e um simulacro de espingarda. As armas são de um adolescente de 15 anos que foi apreendido, mas liberada para os pais depois de prestar depoimentos. Ele não tem ligação ao assassinato.
Segundo testemunhas, Azevedo estava na companhia de um outro homem, que fugiu.
No dia do crime, os dois ficaram escondidos num matagal num terreno baldio em frente da casa da vítima.
Eles ficaram de tocaia e quando Lima Neto voltava de um mercadinho, eles o atacaram pelas costas. O letrista abria o portão de casa e tinha ido comprar doces e refrigerantes para o jantar. Ele morava com uma irmã.
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