Acic espera faturamento de R$ 788,5 milhões no comércio da RMC com o Dia das Mães

Uma das datas mais aguardadas pelo varejo, o Dia das Mães deve aumentar em 5,7% o faturamento do comércio de Campinas e demais cidades da Região Metropolitana. A previsão é da Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic). Em valores, a estimativa é de uma movimentação financeira de R$ 788,5 milhões na RMC na comparação com o ano anterior, quando o comércio faturou o equivalente a R$ 746 milhões. Neste ano, o Dia das Mães, que sempre é celebrado no segundo domingo de maio, será dia 11.

Segundo a Acic, o valor com as vendas nas 19 cidades da Região Metropolitana de Campinas, com exceção da metrópole, deve ficar em torno de R$ 515,6 milhões, contra os R$ 487,3 mi do no passado, alta de 5,8%. Considerando apenas Campinas, o comércio deve faturar R$ 272,9 mi neste ano, contra R$ 258,7 mi de 2024, representando crescimento de 5,5%. 

De acordo com projeções da Confederação Nacional do Comércio (CNC), em 2024 as vendas no varejo, durante a semana do Dia das Mães, registraram um faturamento em torno de R$ 13 bilhões em todo o país. Para 2025, a expectativa é de um aumento de 9,2% em relação ao ano anterior, alcançando o montante de R$ 14,2 bilhões. Portanto, a projeção para a RMC inferior ao esperado nacionalmente.

“As datas sazonais representam oportunidades importantes para o varejo, e o Dia das Mães é a mais lucrativa depois do Natal. É um ótimo momento para inovar e atrair consumidores”, afirmou o economista da Acic, Mário Eduardo Campos. O ticket médio esperado em Campinas é de R$ 277, valor 6,6% superior ao registrado no ano anterior, que foi de R$ 260.

Entre os segmentos mais procurados estão beleza e bem-estar (perfumaria e cosméticos/spas em casa), vestuário (moda e acessórios), calçados e bolsas, smartphones/celulares, cestas de café da manhã, floricultura, artigos para casa e decorações, além de comemorações em restaurantes e até viagens e vale-presentes.

Quem não foi viajar no feriado prolongado do Dia Internacional do Trabalhador, celebrado na quinta-feira, 1˚ de maio, aproveitou a manhã de ontem e foi às compras. O promotor de vendas, João Otávio Honório Darini, disse que ainda não comprou o presente para o Dia das Mães, mas que pretende gastar entre R$ 70 e R$ 300, o que fica dentro do tíquete médio estimado pela Acic. “Vou comprar roupa ou perfume”, acrescentou. 

Já a vendedora Cibele Reis não perdeu tempo e garantiu o presente. Ela gastou R$ 79,90 na compra de uma blusa para a mãe. “Não dá para deixa passar a data em branco.”

INTERNET 

Quanto ao e-commerce, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico – ABComm projetou para 2024 um faturamento em torno de R$ 7 bilhões nas vendas. Para 2025, a expectativa é de crescimento. Projeções indicam um aumento de até 8%, impulsionadas por campanhas promocionais antecipadas e, principalmente, pela crescente adesão dos consumidores a canais digitais, também considerando a importância de facilitar a comunicação junto aos usuários, com logística personalizada, entrega rápida e política de devolução. Estima-se que o comércio eletrônico deve representar em torno de 35% do volume total das vendas. 

“Tanto no ambiente online quanto nas lojas físicas, a data movimenta diversos setores do varejo, como moda e acessórios, beleza e perfumaria, eletrônicos, alimentação, floricultura e experiências personalizadas”, destacou Campos. 

DICAS 

Para não cair em armadilhas no Dia das Mães, é importante pesquisar e ficar atento com valores muito abaixo da média de mercado, exigir sempre a nota ou cupom fiscal e atentar-se ao orçamento doméstico para não extrapolar as finanças da família.

Uma das dicas é em relação ao pagamento com Pix, modalidade cada vez mais utilizada pelas pessoas. É importante checar se quem receberá o pagamento é a mesma pessoa ou loja na qual a aquisição foi feita, principalmente se for à distância. Se tiver dúvida, é importante procurar o vendedor em seus canais oficiais.

Também é preciso ficar atento se for comprar equipamentos eletrônicos para presentear. Entre as dicas, é preciso se atentar à voltagem, se as entradas são compatíveis com as tomadas da casa e se o tamanho do produto condiz com o espaço disponível para instalá-lo. Outra orientação é sempre exigir a nota ou cupom fiscal de compra, porque ela será necessária no caso de problemas e para acionar a assistência técnica. Vale ressaltar também que as lojas físicas não são obrigadas a trocar produtos sem defeito. Oferecer ou não a possibilidade de troca é uma escolha do estabelecimento. No caso de compras à distância, por aplicativo ou sites, por exemplo, o consumidor tem o direito de arrependimento e pode desistir da compra em até 7 dias.

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