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Acessibilidade permite vida normal para jovem

Jovem que se dedica aos direitos da pessoa com deficiência comemora acessibilidade

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04/10/2019 às 16:48.
Atualizado em 30/03/2022 às 11:36

Segundo o último censo demográfico do IBGE, 45 milhões de brasileiros sofrem de algum tipo de deficiência. Esta imensa parte integrante da população, que diariamente enfrentam as grandes cidades, que ergue barreiras até mesmo para o cidadão com plena capacidade, sofrem com a carência de espaços que os respeitem com a humanidade devida. Porém a inclusão não se dá apenas em relação à mobilidade urbana, ela engloba a capacidade que a sociedade tem de proporcionar à todos os indivíduos iguais condições de acesso à educação, trabalho, saúde e também ao lazer. Afinal, todos merecem ter as mesmas oportunidades. Apesar dos avanços na conscientização e das leis existentes, ainda são poucas as casas noturnas ou os espaços para eventos que respeitam a diversidade e promovem a inclusão através da acessibilidade. Na contramão do preconceito, a casa de show Campinas Hall proporcionou uma noite especial ao jovem Felipe Alves Bevilacqua, de 29 anos, que através de um infeliz acidente na praia, quebrou o pescoço e ficou tetraplégico. “Quando fomos procurados pelo Felipe, dizendo que ele tinha interesse em ir ao show do Péricles, mas que precisaria de todo tipo de segurança quanto à acessibilidade, percebemos o quão importante é ter um espaço completamente preparado para que pessoas com qualquer tipo de necessidades possam aproveitar o show de um cantor preferido ou simplesmente ter uma vida normal, como qualquer outra”, explica o sócio proprietário Estéfano Bespalec Júnior. Acidente abriu a mente do jovem que hoje luta pela acessibilidade Felipe sempre foi uma pessoa ativa e procurava manter a boa forma. O garoto sempre valorizou sua independência mantendo uma autonomia nas suas atividades domésticas diárias. “A vida muda de maneira abrupta e incontrolável assim como o tempo em uma tarde de verão de 2015. Ao parar para me refrescar em uma viagem, uma onda me traiu. Bati minha cabeça contra um banco de areia e morri para nascer novamente em minha atual condição. Ao perder minha quinta cervical também perdi muito de mim”, lembra ele. Após quatro anos do acidente, hoje ele se dedica a lutar pelos direitos das pessoas com deficiência, em todos os âmbitos possíveis, inclusive no entretenimento. “A dignidade do acesso é indispensável à felicidade. Sou muito fã do Péricles. Entrei em contato com o Campinas Hall para me informar e esclarecer as minhas necessidades, e após alguns e-mails, descobri que poderia aproveitar uma tarde de domingo com toda a tranquilidade, conforto e segurança que precisava", destaca.

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