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Academia entra no clima natalino

O alto da entrada principal, as colunas gregas que garantem personalidade à construção e as janelas e laterais do prédio ganharam luzes coloridas

Da Agência Anhanguera
17/11/2019 às 01:44.
Atualizado em 30/03/2022 às 12:29

Fundada em 1956, a Academia Campinense de Letras se preparou de modo especial para o Natal de 2019. Pela primeira vez desde a construção do palacete na Marechal Deodoro, no Centro da cidade, a Academia pretende lembrar a principal data do cristianismo com uma decoração incomum. O alto da entrada principal, as colunas gregas que garantem personalidade à construção e as janelas e laterais do prédio ganharam luzes coloridas. O prédio, que segue padrões arquitetônicos dos antigos templos gregos, foi inaugurado em 1976. Presidente da Academia, o escritor e historiador Jorge Alves de Lima conta que as lâmpadas foram colocadas de forma a lembrar o que vem sendo feito pela Prefeitura de Curitiba já há quase três décadas com o edifício do antigo Banco Bamerindus. Lá, o prédio localizado no centro da cidade e tombado pelo patrimônio histórico, ganha iluminação especial todos os anos. Das janelas do edifício acontece uma das mais importantes comemorações natalinas do Brasil, quando crianças da rede municipal de ensino e instituições de acolhimento se apresentam num coral. “O prédio do Bamerindus foi a nossa inspiração”, disse Jorge Alves de Lima. “Na verdade, nós queremos com isso, estimular outras entidades; o pessoal do comércio e mesmos as pessoas em casa, a enfeitarem a cidade”, disse. “Tomara que esse possa ser o ponto inicial para que o campineiro se sensibilize e faça sua decoração de Natal”, acrescentou ele, que agradece o apoio que recebeu de empresas, de sua vice-presidente, Ana Maria de Melo Negrão, e do diretor de Patrimônio da Academia, Sérgio Caponi. “Sem eles não teríamos conseguido”, afirma. Tombado este ano pelo Condepacc Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas), o prédio está conservado, mas uma série de melhorias tem sido implementadas, nos últimos meses. Toda a parte externa da construção passou por lavagem a jato e um jardim foi implantado em frente à porta principal. A troca de calhas de parte do telhado deu fim às goteiras. O sistema elétrico recebeu intervenção e foi feita a pintura interna do espaço. Mais recentemente, a Casa inaugurou um mastro naval. O mastro foi construído nas instalações do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) e oferecido pela Força à Academia Campinense de Letras. História Criada em 1956, a Academia Campinense de Letras foi uma iniciativa do então secretário municipal de Educação e Cultura, Francisco Ribeiro Sampaio. A sessão de posse e instalação ocorreu a 22 de novembro do mesmo ano, e o próprio Sampaio foi eleito presidente. Durante anos, os acadêmicos, sem sede própria, se reuniam no consultório médico do acadêmico presidente Lycurgo de Castro Santos Filho. Em 1963, após negociarem o terreno doado pela Prefeitura, a academia mudou-se para sua sede própria, no Edifício Barão do Rio Branco, no Centro da cidade. Todavia, com o tempo o espaço não suportava as necessidades da ACL e, em 1976, com o apoio do então prefeito municipal, Lauro Péricles Gonçalves, e supervisão de Lix da Cunha, foi inaugurada a nova e atual sede da Academia Campinense de Letras.

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