inquérito sorológico

Abstenção da Educação chega a 42,4%

Segundo Carmino de Souza, metade dos profissionais que reservam uma data para serem submetidos ao teste não comparece para a coleta do material

Da Agência Anhanguera
27/10/2020 às 11:17.
Atualizado em 27/03/2022 às 19:24
Infecção entre os moradores de rua é menor (Cedoc/RAC)

Infecção entre os moradores de rua é menor (Cedoc/RAC)

O secretário de Saúde de Campinas, Carmino de Souza, disse ontem em entrevista coletiva que enfrenta um problema inesperado no inquérito sorológico em desenvolvimento junto ao pessoal da Educação — professores, auxiliares, técnicos e empregados de empresas terceirizadas. Segundo ele, metade dos profissionais que reservam uma data para serem submetidos ao teste não comparece para a coleta do material. “De forma surpreendente, as pessoas estão marcando o teste, mas não estão aparecendo”, disse o secretário. “Temos registros de dias em que o absenteísmo chega a 48%; em outros até a 52%”, diz. “Isso não é uma coisa boa. Sem o comparecimento, não será possível a gente saber a real situação desse grupo de servidores”, acrescenta o secretário. Na média, a ausência dos funcionários aos exames chega a 42,4%, segundo levantamento feito pela secretaria de Saúde. Dos 2.964 exames agendados, 1.705 foram realizados. O inquérito planejado para a Educação prevê a realização de testes em cerca de oito mil profissionais da rede municipal. Os exames estão sendo realizados pela Secretaria de Saúde em parceria com o Laboratório Hilab, como já aconteceu nos inquéritos sorológicos realizados nas secretarias de Saúde e Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública. Deve acontecer no período de 21 de setembro a 20 de outubro. De acordo com o plano, deverão ser testados tantos os profissionais de carreira quanto os das empresas terceirizadas que prestam serviço nas escolas. “Eu gostaria de fazer um apelo aos profissionais que compareçam”, disse o prefeito Jonas Donizette (PSB). “Essa, na verdade, é uma reivindicação do setor. Isso é muito sério”, concluiu o prefeito. Trata-se de um teste rápido, que detecta, por meio de exame de sangue (uma gota), se a pessoa produziu anticorpos, recentemente ou há mais tempo, contra o coronavírus.  O resultado é conhecido 15 minutos depois.

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