Começou a operar ontem o segundo abrigo emergencial de Campinas voltado a pessoas idosas em situação de rua e também aos que possuem comorbidades
Começou a operar ontem o segundo abrigo emergencial de Campinas voltado a pessoas idosas em situação de rua e também aos que possuem comorbidades. O espaço funciona onde fica o Ceprocamp, na região central da cidade, e oferece 50 vagas, distribuídas em dez salas. No dia 29 de março, a Prefeitura disponibilizou outro abrigo emergencial para esse público com capacidade para receber 30 pessoas. Os dois locais receberão pacientes com suspeita de coronavírus. O Ceprocamp está localizado ao lado da Estação Cultura. As pessoas serão encaminhadas pelo serviço de abordagem SOS Rua e pelo Consultório na Rua. Os abrigados terão acompanhamento da rede básica de saúde. De acordo com a secretária de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, Eliane Jocelaine Pereira, também foi aberto um processo de consulta e contratação de uma Organização da Sociedade Civil (OSC) para a instalação de um terceiro abrigo emergencial. "Funciona como uma casa. Tem o quarto, tem o espaço para as refeições, tem os banheiros, os chuveiros, espaço para lavar a roupa para que as pessoas fiquem protegidas. Então, é uma medida de cuidado e proteção para as pessoas em situação de rua cumprirem o isolamento social tão necessário", explica a diretora de assistência social Silvia Brito. Nas ruas, as pessoas que se encaixam no perfil do abrigo serão abordadas pelo SOS Rua e pelo Consultório na Rua, programas do governo municipal. Após o acolhimento, os abrigados terão acompanhamento de saúde na rede básica. Serão quatro refeições por dia.