crise

Abrasel-RMC recorre à Justiça contra o Estado

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Região Metropolitana de Campinas (Abrasel-RMC) está entrando com uma ação contra o Estado de SP

Gilson Rei
11/06/2020 às 12:16.
Atualizado em 29/03/2022 às 09:25

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Região Metropolitana de Campinas (Abrasel-RMC) está entrando com uma ação contra o Estado de São Paulo, após tomar conhecimento do posicionamento do governador, João Doria (PSDB), de manter a Região Metropolitana de Campinas (RMC) na faixa Laranja no processo de reabertura do comércio até dia 28 de junho. Documento oficial, emitido ontem, reivindica solução para a situação econômica do setor. A entidade pede esclarecimentos sobre o embasamento técnico utilizado para negar o avanço da quarentena para a faixa amarela, no próximo dia 15, impedindo a reabertura de bares e restaurantes no Interior. Segundo a nota oficial, no dia 30 de abril, a Abrasel-RMC já havia oficiado ao Governo do Estado de São Paulo solicitação de informações sobre os critérios adotados para negativa da abertura de bares e restaurantes — ainda não obteve resposta. A Abrasel RMC também considera arbitrária a posição de recuo do prefeito de Campinas Jonas Donizette (PSB) e critica a postura da administração municipal. No entendimento da entidade, a aglomeração gerada no centro da cidade nos últimos dias é de total responsabilidade do Poder Público. Na nota, diz: “O Poder Público deveria cuidar para que isso não ocorresse, através do policiamento da Guarda Municipal. Quanto aos estabelecimentos da região central, a Abrasel salienta que os comerciantes agiram com total responsabilidade e cuidados, não cabendo a eles qualquer culpa”. Por fim, a Abrasel RMC credita às administrações estadual e municipal as 31.569 demissões e 3.877 estabelecimentos do setor que encerram suas atividades nos mais de 70 dias de quarentena na RMC. A entidade entende que no caso do prefeito de Campinas — que também responde pela Frente Nacional dos prefeitos — caberia defender os empregos e a empresas, além da saúde pública, através de um plano de retomada estruturado e bem definido, com critérios e transparência, como o prefeito fez no início da quarentena.

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