O general Santiago César França Budó, comandante da 11ª Brigada de Infantaria Mecanizada, visitou a sede do Correio a convite de Ítalo Hamilton Barioni (Rodrigo Zanotto)
O general de brigada Santiago César França Budó, comandante da 11ª Brigada de Infantaria Mecanizada, anunciou um marco inédito para o Exército Brasileiro: a criação de uma Companhia Anticarro. Esta nova organização será equipada para utilizar mísseis com o objetivo de destruir veículos blindados inimigos, representando um avanço significativo na capacidade militar do país. Além disso, a Brigada sediada em Campinas receberá reforços com a chegada de veículos de ponta, como as unidades da viatura Centauro II, que chegaram ao Brasil recentemente para os primeiros testes.
O general Budó destacou que tais desenvolvimentos posicionam a Brigada Anhanguera como uma das unidades mais avançadas do Exército Brasileiro em termos de modernização. "O Exército está sempre evoluindo. Talvez não da forma como a gente queira, mas ele está sempre evoluindo. Nós estamos passando por uma fase agora de modernização. E a Brigada de Campinas talvez seja o principal foco de modernização do Exército hoje", afirmou.
Em entrevista exclusiva ao Correio Popular, a convite do presidente-executivo, Ítalo Hamilton Barioni, o general Budó também discutiu outros temas, incluindo sua trajetória pessoal, os desafios enfrentados nos primeiros meses em Campinas, o decreto de mecanização da Briga da Anhanguera, e a interação entre as Forças Armadas e a sociedade civil. Ele também refletiu sobre o papel histórico do Duque de Caxias, patrono do Exército, cuja data de nascimento, celebrada no Dia do Soldado em 25 de agosto, é um tributo ao marechal Luís Alves de Lima e Silva, uma figura central do século XIX no Brasil.
O anúncio da criação de uma nova companhia na 11ª Brigada de Infantaria Mecanizada, sediada em Campinas, está em linha com as determinações do comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, que mencionou a importância de manter a atenção nas necessidades de helicópteros, blindados e mísseis, mesmo enfrentando restrições orçamentárias. A declaração foi feita na última quinta-feira, dia 22, em uma cerimônia realizada em Brasília.
Leia a entrevista na íntegra na edição impressa de hoje.
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