Campinas vai ganhar 140 leitos para pacientes da RMC

O financiamento para a implantação de 140 leitos hospitalares para o atendimento de pacientes da Região Metropolitana Campinas (RMC) foi aprovado pelo governo do Estado, que vai investir R$ 2,1 milhões mensais no custeio. Eles serão instalados em Campinas, mas atenderão também a região. Serão 25 de leitos de UTI e 115 de retaguarda, instalados no Hospital Ouro Verde (25 de UTI e 15 de retaguarda), Santa Casa (44), Casa de Saúde (26) e Beneficência Portuguesa (30). Os leitos ainda não foram instalados por necessidade de reformas e adequações nas unidades. A promessa para amenizar a falta de vagas na cidade foi feita há cerca de dois meses pelo prefeito Jonas Donizette (PSB) e prevê uma parceria entre o governo e os hospitais particulares, que têm leitos ociosos, mas não possuem recursos para que entrem em operação. Segundo informou a diretora regional de Saúde, Márcia Bevilacqua, os pacientes serão encaminhados pelo Complexo Regulador Regional que começa a funcionar em setembro. Com investimento de R$ 14 milhões na implantação do complexo, as vagas da região passarão a ser reguladas em Campinas e não mais em São Paulo, como ocorre até agora. O financiamento e a regionalização da regulação dos leitos integrou a pauta de reivindicação levada à Secretaria de Estado da Saúde em março pelos prefeitos da região e toda a pauta, de cinco itens, será atendida, informou o secretário de Desenvolvimento Metropolitano, Edmur Mesquita. O governo concordou em investir R$ 2,79 milhões na RMC para custear parte da atenção básica, com o Piso da Atenção Básica (PAB), da ordem de R$ 3,00 por ano por habitante. Também concordou em tornar a RMC uma região para a Saúde — hoje a atuação da Direção Regional da Saúde (DIR) é responsável por uma região que integra apenas parte da RMC.