PARCERIA

Campinas quer pavilhão na região de Viracopos

Espaço terá centro de convenções para atender de 8 mil a 10 mil pessoas, área de feiras e exposição, hotel, estacionamento e serviços

Maria Teresa Costa
31/03/2013 às 13:29.
Atualizado em 25/04/2022 às 22:23
Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, foi o que mais cancelou voos até às 19h: 39 decolagens (Cedoc/ RAC)

Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, foi o que mais cancelou voos até às 19h: 39 decolagens (Cedoc/ RAC)

A Prefeitura está formatando uma parceria público-privada (PPP) para construir um pavilhão de eventos na região do Aeroporto Internacional de Viracopos - com centro de convenções para atender de 8 mil a 10 mil pessoas, área de feiras e exposição, hotel, estacionamento e serviços.

A construção de um centro de convenções na cidade é pauta dos prefeitos de Campinas desde os anos 80, mas que não foi viabilizada por falta de parceiros.

O prefeito Jonas Donizette (PSB) disse que pediu um projeto que tivesse um desenho emblemático para a cidade, na forma de avião. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico está prospectando áreas para o empreendimento. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Samuel Rossilho, disse ontem que será aberta a chamada de manifestação de interesse público, para que empresas possam oferecer o projeto. “Dessa vez, o centro de convenções não ficará na promessa”, disse.

Segundo a diretora de Turismo, Alexandra Caprioli, a área deve ter, no mínimo 500 mil m2 porque haverá necessidade de construir praça de alimentação para dar suporte aos grandes eventos, hotel, estacionamento e áreas comerciais. Um centro de eventos, disse, mobiliza 52 setores de comércio e serviço, 20 dos quais tem conexão imediata.

“Teremos que criar uma agenda forte de eventos em Campinas, para incrementar ainda mais o turismo de negócios que hoje ocupam 100% da rede hoteleira durante a semana, mas também atrair grandes eventos culturais para os fins de semana”, afirmou.

Com o projeto em mãos, cálculo de custos, a Prefeitura vai chamar os grandes promotores de eventos e feiras para que indiquem o que não pode faltar no espaço. Depois então, a Prefeitura fará a concessão para o setor privado construir e gerenciar o espaço por período não superior a 30 anos, disse Rossilho.

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