Projeto em estudo é fazer do espaço no Centro da cidade um grande jardim para os moradores
Prefeitura quer transformar área da antiga estação central em ponto turístico (Edu Fortes/AAN)
Um anteprojeto que começou a ser elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Social vai informar quanto custará, e como o recurso poderá ser captado, para transformar o complexo ferroviário central no segundo Parque Portugal de Campinas.
A nova proposta de ocupação daquele espaço, formado pela estação ferroviária e uma série de barracões abandonados, é implantar um paisagismo em toda a área e montar parques temáticos nos galpões.
Com essa alteração de projeto, o prefeito Jonas Donizette (PSB) enterra o plano urbanístico do arquiteto Jaime Lerner, apresentado na gestão do prefeito cassado Hélio de Oliveira Santos (PDT). O projeto, além de áreas de lazer e cultura, previa prédios residenciais e comerciais na área.
“Nosso projeto é usar todos os edifícios do complexo ferroviário, sem construir mais nada”, disse o secretário de Cultura Ney Carrasco. “A área é tombada como patrimônio e vamos preservá-la na sua integridade. A intenção é recuperar a estação e os galpões e fazer um imenso jardim no espaço restante.”
O secretário informou que a proposta é que a família possa passar o dia todo no local, participando de aulas de ginástica, dança, assistindo filmes, visitando museu (a Prefeitura planeja um museu ferroviário a céu aberto), áreas de exposição, de concertos, de shows e com locais para almoçar ou jantar.
“A ideia é ter atividades diferenciadas para que a área ferroviária se transforme em um espaço onde a população possa frequentar para lazer e cultura e, assim, ser o motor da revitalização do Centro”, afirmou Carrasco.
Segundo ele, com um croqui do projeto em mãos, iniciará a busca por recursos, que poderão vir, afirmou, de financiamentos federais e contrapartidas de empreendimentos que forem aprovados em Campinas.
“Claro que será difícil conseguir recursos para toda a obra que será necessária, mas podemos dividir as áreas em cotas para termos a recuperação de barracões e seu entorno com apoio de diferentes fontes de verbas”, afirmou.