Câmara
Milton Bassi
Contador, Campinas
Essa lei que tramita na Câmara de Campinas proibindo embalar compras em caixas de papelão, não passa de uma discussão totalmente desnecessária e sem sentido. Será que os nossos vereadores não poderiam se ocupar com os vários problemas que estão incomodando o campineiro, como educação sucateada, insegurança, péssimo atendimento na saúde, transporte e manutenção viária à beira do caos? Sejamos sinceros, nada funciona a contento. Qualquer lugar frequentado, quer sejam bares, lanchonetes, clubes, boates, igrejas — e pasmem, compareçam ao saguão da Prefeitura e tentem usar o banheiro que disponibilizam para a população—, todos em estado lastimável de higiene e segurança. (...) Enfim, nossa Câmara, com raras exceções, mais parece um veículo ligado dentro da garagem: gastando energia sem produzir nada, apenas poluindo o ambiente.
Lanchinho 1
Silvio Teixeira Martins
Aposentado, Campinas
Essa polêmica que envolve a compra dessa mordomia por parte da nossa Câmara, poderia ser evitada se o presidente da casa, vereador Campos Filho, tivesse usado o bom-senso. Um moço culto, inteligente, católico carismático praticante, que deve ter pedido ajuda aos céus quando assumiu a Casa para que fizesse uma boa gestão, para que nunca tomasse medidas que viessem a prejudicar a população, não pode se dar ao luxo de gastar (...) na compra desse que é um verdadeiro “banquete”. Meu caro vereador, a cidade foi saqueada na gestão passada, a área da saúde vive hoje um caos. Faltam médicos para cuidar das pessoas doentes, que pagam impostos, faltam remédios nos postos de saúde, a segurança não existe, enfim, a cidade toda vive um caos em todos os setores, e os senhores estão querendo jogar mais dinheiro público pelo “ralo”. (...)
Lanchinho 2
Marcelo Teixeira
Comerciante, Campinas
Em matérias lidas neste jornal, sr. presidente da Câmara de Vereadores, venho mostrar minha indignação e a de milhares de campineiros à licitação da compra de lanches ou jantar, enquanto na nossa cidade existem muitas famílias que não têm o que comer. Com a verba, daria para sustentar milhares de pessoas. Façam como a maioria, levem suas marmitas de casa ou gastem seus vales refeições.
Português
Fernando de Pina Figueiredo
Engenheiro civil, Campinas
A língua portuguesa tem uma beleza, uma regência, uma perfeição matemática tão fluida em sua concordância, que transpira maturidade, cantada e decantada pelas dezenas de gerações que a perpetuam. Agora, aparece gente com uma “tara rastafari”, achando que falar “nóis pode, nóis manda” é só uma pequena questão ortográfica. Dez séculos de evolução jogados na lata do lixo. Uma martelada no nariz da Pietà, e tudo bem, não é mesmo? Martelem a Pietà. Depois queimem o ônibus.
Domésticas
Wedson Prado
Microempresário, Valinhos
Parabéns aos nossos legisladores que criaram a PEC que trata dos direitos das empregadas domésticas, diaristas etc. A função tida hoje como quase escassa, sempre foi uma das mais importantes e há centenas de anos nossos legisladores deixaram de lado essa regulamentação. Ainda carente de ajustes, pois há muitas dúvidas quanto à sua operacionalização. Lamento apenas que ela chegou tarde demais, pois segundo os especialistas com os quais comungo, será em breve uma classe de trabalhadores em extinção.
Serviço público
Marcos Antonio da Costa
Motorista, Campinas
Muito bem, o Correio Popular, em editorial de 17/3, tratou de um tema para mim de fundamental importância: o serviço público e a sua qualidade. A bem da verdade, a qualidade do serviço público está muito mais além do que uma simples ou artificial preocupação de um campo do conhecimento científico. (…) Para evocar a qualificação do servidor público, ao meu ver, é preciso pontuar ou apontar uma pedagogia que obrigue o Estado em suas várias instâncias de poder a aplicar um conteúdo educacional desde o Ensino Fundamental, capaz de formar cidadãos com alma cívica, não meros profissionais qualificados, sem consciência cidadã e sensibilidade humana, voltados só para se dar bem em detrimento dos que trabalham duro, que são a maioria que gera a riqueza deste País. (...)
VLT
Alexandre Benedito Novaes
Engenheiro mecânico, Campinas
Não entendo o grande destaque para o BRT: polui, em alguns pontos vai atrapalhar o trânsito e é menos seguro comparado com o VLT, que é muito melhor, não polui, é mais seguro e não interfere no trânsito de veículos. O único contra é o seu custo de implantação que é maior que o BRT. Por que o governo do Estado não investe na sua implantação como faz com o metrô da cidade de São Paulo? Campinas é tão menos importante assim? Na RMC, só houve investimentos em presídios para livrar a cidade de São Paulo. Por favor, sr. prefeito, cobre isso do governador.
Pudor
Antonio Carlos de Souza
Contador, Campinas
Concordo plenamente com o pastor ao se manifestar quanto à atitude de gays, lésbicas. Se querem se beijar, que o façam em seus aposentos, não expondo a população aos seus arroubos. Fui vítima de um caso desses, eu com minha neta de 5 anos, na Praça da Sé, em SP. Dois bigodudos se beijando. Aí ela me pergunta: “vô o que é isso?” Eu só tive que contar a ela: “é a modernidade”. (...)
Som alto
Armando Madeira
Publicitário, Campinas
Em 2009, participei na Câmara Municipal de Campinas da Comissão Especial de Estudos, com a finalidade de identificar fontes de poluição sonora. No relatório final, chegou-se à constatação da incontestável necessidade do poder público municipal de envidar esforços para coibir a poluição sonora. Nada foi feito em atendimento ao estudo. Casas noturnas sem nenhum tratamento acústico, continuam funcionando livremente. No entorno da Lagoa do Taquaral, carros equipados com potentes equipamentos de som infernizam a vida dos cidadãos. Em cidades vizinhas, há legislações municipais que permitem que sua Guarda Municipal apreenda os veículos desses infratores. Portanto, esperamos dos poderes Executivo e Legislativo que urgentes providências sejam tomadas.
Ponte Preta
Carlos Burghi
Fonoaudiólogo, Campinas
Parabéns, srs. vereadores, pela aprovação do projeto de lei do vereador sr. Thiago Ferrari (PTB) que concede Título de Mérito Desportivo para o atleta futebolístico Miguel do Carmo (1885-1932 in memoriam), um dos fundadores oficiais da Ponte Preta, com apenas 15 anos de idade e símbolo campineiro da Primeira Democracia Racial no Futebol Brasileiro. Vamos juntos povo campineiro levar essa homenagem para a abertura oficial da Copa em 2014, aqui em solo brasileiro. Parabéns Campinas!