OPINIÃO

Câmara, Guarani e Roldan-Roldan

Correio Popular
13/08/2013 às 05:00.
Atualizado em 25/04/2022 às 05:40

ChapadãoJorge da FarmáciaVereador, Campinas Em resposta ao sr. Gabriel Araújo dos Santos, sobre o comentário feito através do jornal Correio Popular, de Campinas, na sexta-feira, 8/8, na coluna Correio do Leitor: primeiramente gostaria de agradecer por ter acolhido meu informativo, no qual abordo algumas ações realizadas no Jd. Chapadão, solicitadas por mim, como forma de prestação de contas a população da região. Esclareço ainda que as despesas para entrega do informativo, foram pagas com recurso próprio deste vereador. Câmara 1Washington S. CastroAposentado, Campinas Essa manifestação sem qualquer planejamento que aconteceu na Câmara e que resultou em quebra-quebra acabou por se definir como meramente política. A presença de elementos vinculados a partidos políticos praticamente tirou a força de natureza estritamente popular desse movimento, tornando-o sem expressão e culminando com a violência. Cabe aqui uma pergunta à força policial ali presente: por que permitir a entrada de pessoas mascaradas no local, sabendo-se de antemão que alguma forma de violência poderia estar tramada por detrás das caras cobertas? Câmara 2Maria Lúcia PereiraAdvogada, Campinas No Rio, o Poder Judiciário negou o pedido do presidente da Câmara, e os manifestantes permaneceram lá dentro. Em Campinas, o presidente da Câmara passou por cima do Poder Judiciário e, com a tropa de choque da PM, expulsou os manifestantes, mandando-os para a cadeia. O jurista da PUC-Campinas, Fabrizio Rosa, endossou e aplaudiu essa anulação do Poder Judiciário Paulista. Santo Agostinho, em A Cidade de Deus disse: “Afastada a Justiça, que são na verdade os reinos senão grandes quadrilhas de ladrões?” Câmara 3Wilson Rodolpho de OliveiraAdvogado e jornalista, Campinas Para Foucault, verdade é poder. É o poder de Hitler com a Gestapo, associado com o poder de Goebbels com a imprensa, associado com o poder intelectual do jurista Carl Schmitt. No caso da invasão da Câmara, encaixa-se com perfeição a tese de Foucault: “Verdade é poder”. Verdade é o poder do democrata Campos Filho, com o uso da tropa de choque da PM. Verdade é o poder da imprensa, chamando os manifestantes de “baderneiros” e “criminosos”. Verdade é o poder do professor da PUC-Campinas, o jurista, que afirma não ser necessário ordem judicial para expulsar os manifestantes da Câmara e arrastá-los, literalmente, presos, para os distritos policiais. EmdecRicardo DutraAdm. de empresas, Campinas Minha mãe sempre diz: “filho, não falte muito no trabalho para seu patrão não perceber que você não faz falta”. A greve dos agentes da Emdec mostra que a cidade funciona muito melhor sem eles. O problema é confundí-los com arrecadadores de recursos para o municipio ao invés de contribuidores para melhorar a mobilidade urbana. Manifestações 1Carlos Reinaldo Silva MoreiraOp. de eq. e sindicalista, Campinas Para as empresas, era muito fácil tirar os direitos dos trabalhadores e os mesmos ficarem calados, acuados, com vontade de fazer alguma coisa, mas ao mesmo tempo com medo de perderem seus empregos ou serem punidos. Porém, os trabalhadores descobriram que unidos são fortes e só assim as empresas vão pensar duas vezes antes de querer prejudicar a classe trabalhadora. E mais, não teve vandalismo e nem mascarados, todos de cara limpa, pois ali só tinha trabalhadores reivindicando o que haviam lhe tirado. Tanto é que obtiveram êxito e voltaram ao trabalho. Estão de parabéns. Manifestações 2Luiz Gustavo de CarvalhoAdvogado, Campinas Até quando as autoridades competentes vão ficar inertes quanto a uma regulamentação para protesto. É inadmissível uma categoria, como a de motoristas e cobradores, causar tanto transtornos e dissabores à população, por ter ou achar que tiveram um direito violado. Essa categoria deveria, como todo cidadão de bem, procurar o Judiciário para dirimir o litígio e não jogar sobre a população o descontentamento quanto à mudança do plano de saúde. Todos os dias, milhões de pessoas têm direitos violados, porém, todas procuram o Judiciário. Imaginemos o que aconteceria se todos os que acharem ou tiverem um direito violado resolvessem parar a cidade. Já passou da hora de haver uma regulamentação contra abusos como esse, causado pelos motoristas e cobradores. VôleiFernando AndradeAnalista de sistemas, Campinas É com orgulho que vi nossas meninas do vôlei junto com seu treinador ganharem de delegações internacionais como Rússia e EUA. Sinto que estamos prontos para sermos “gigantes”, mas ao mesmo tempo, quando vejo o acesso ao estádio por estrada de terra esburacada, carros estacionados impedindo o trânsito, uma completa desorganização, sinto que ainda temos muito o que fazer. Peço então ao nosso prefeito especial atenção a essas “embaixadoras internacionais”. GuaraniEdson MagalhãesEx-zagueiro, Campinas Nós, ex-atletas do Guarani F.C., agradecemos imensamente o apoio da imprensa campineira ao projeto “Bugrão Maior — Somos parte desta grandeza”, em especial ao radialista Wagner Ferreira que externou, em 14/7, nesta importante coluna, de maneira muito pontual, o objetivo primário do projeto, de criar um programa de respeito e reconhecimento aos ex-atletas que colaboraram ao fazer do GFC uma agremiação grande e rica em histórias e conquistas. (…) A nós, ex-atletas, será um reconhecimento inenarrável. Contamos com o apoio e comoção da entusiasta torcida bugrina! Roldan-RoldanHeitor CastroGeógrafo, Campinas Lendo o último artigo do R.Roldan-Roldan, me senti como se estivesse na máquina do tempo. Eu não estava me deparando com algo relacionado às manifestações de junho, mas a algum acontecimento anterior à queda do Muro de Berlim. Para começar, as manifestações tiveram como foco problemas muito claros e práticos com os quais nós, cidadãos, nos deparamos cotidianamente. (...) Culpar o “neoliberalismo” pelos problemas é um velho fetiche do ressentimento, além de não corresponder com a realidade. Se nosso País fosse mais liberal, haveriam menos cargos comissionados, menor número de Ministérios e Secretarias, pagaríamos menos impostos e haveria maior concorrência, lisura e transparência em licitações.

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