CASAMENTO

Cai número de divórcios na Região Metropolitana de Campinas

Isso é que o mostrou estudo comparativo entre os anos de 2013 e 2014, de acordo com levantamento do Colégio Notarial do Brasil - Seção São Paulo

Sarah Brito
05/04/2015 às 05:00.
Atualizado em 23/04/2022 às 17:23
O casal Joanes Pereira dos Santos, de 69 anos, e Neusa Marques dos Santos, de 62: "O segredo é ter uma meta de vida juntos. A gente quis morar no Interior, criar nossos filhos" ( Janaína Ribeiro/ ANN )

O casal Joanes Pereira dos Santos, de 69 anos, e Neusa Marques dos Santos, de 62: "O segredo é ter uma meta de vida juntos. A gente quis morar no Interior, criar nossos filhos" ( Janaína Ribeiro/ ANN )

Os casais da Região Metropolitana de Campinas (RMC) estão se divorciando menos. Isso é que o mostrou estudo comparativo entre os anos de 2013 e 2014, de acordo com levantamento do Colégio Notarial do Brasil - Seção São Paulo.   A região apresentou queda de 0,26% nas separações. Apesar de baixo, o índice é resultado de ao menos oito das 20 cidades da região que tiveram queda no número de litígios no comparativo dos anos, chegando a até 37,5% (Itatiba). No total, foram 1.478 divórcios em 2014, ante 1.482 na RMC em 2013. A região segue a tendência do País, onde as separações tiveram uma redução de 7,5% — 58.742 casais se divorciaram em 2013, número que caiu para 54.299 em 2013 — e vai na contramão de São Paulo.   O Estado foi o que mais lavrou divórcios: os paulistas tiveram aumento de 0,42% nas uniões desfeitas no ano passado. Foram 17.652 registros em 2014 e 17.577 no ano anterior.   Já a taxa no comparativo entre os anos foi mínima na Capital, praticamente estável: crescimento de 0,08%. Foram apenas cinco divórcios a mais em 2014 (5.672). Na RMC, o maior número absoluto é de Campinas: segundo a instituição, em 2014 os cartórios de notas da cidade lavraram 684 divórcios diretos e conversões de separação em divórcio. Esse número representou uma queda de 2,6% em relação ao total registrado em 2013, quando foram lavrados 702 atos dessa natureza. A queda pode ser explicada por uma mudança na lei, em 2010, que extinguiu os prazos necessários para a realização do divórcio, informou o órgão.   Havia um número expressivo de casais que precisavam cumprir os prazos legais para só então iniciar o processo. Esse contingente represado foi liberado, segundo o CNB. A tendência agora é que esse número fique estabilizado.

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