Morreu nesta última segunda-feira, 25, o cachorro que foi atropelado no dia 19 de fevereiro no bairro Jardim Garcia, em Campinas.
Após esperar quatro dias por resgate, sem os cuidados emergenciais, o animal foi socorrido pela União Protetora dos Animais (UPA).
Relembre o caso.
De acordo com informações do Feliciano, presidente da UPA, o animal morreu devido a falência múltipla dos órgãos. "Constatamos que era um animal idoso, com aproximadamente 15 anos. Ele não resistiu as complicações causadas pelo atropelamento", explica.
O animal apresentava vários problemas de saúde que se agravaram após o atropelamento e a falta de socorro imediato. O cachorro estava com otite, era cega de um dos olhos e estava com vários carrapatos.
Ainda segundo informações da fanpage da UPA, a tutora do animal foi encontrada e relatou que o cachorro havia fugido após deixarem o portão aberto da casa.
"O conforto, para nós da UPA e para sua tutora, Jéssica, é que ela foi muito bem tratada em seus últimos momentos e 'partiu' numa clínica, limpinha, bem alimentada e com muito carinho". Esse foi o recado deixado na página oficial no facebook para todos que acompanharam o caso.
Demora no socorro e responsabilidade do CCZ
O controle de zoonoses e o cuidado com os animais que estão nas ruas e em sofrimento cabe ao CCZ de cada cidade. O trabalho das Ong´s no resgate e tratamento de animais é feito de forma que muitas vezes não consegue contemplar todos os déficits que a cidade apresenta.
"O que não devemos esquecer é que cuidamos de muitos animais todos os dias. Hoje mesmo estamos com um cavalo e um gambá em tratamento e não temos mais capacidade para receber nenhum animal. Infelizmente as pessoas não entendem o trabalho das Ong´s e que nem sempre conseguimos resgatar e oferecer tratamento para todos os animais. Fazemos o possível e às vezes o impossível para dar condições dignas para todos os bichos, mas uma coisa deve ficar clara: isso é dever do Centro de Controle de Zoonoses, que muitas vezes passam essa responsabilidade para Organizações que vivem de doações", explica Feliciano.
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