REGISTRO

Cão morre após quase ser enterrado vivo pelo próprio dono

Grupo de Proteção aos Animais do Vale do Ribeira resgatou Scooby onde ele seria enterrado

Alcione Herzog
02/04/2014 às 15:44.
Atualizado em 27/04/2022 às 01:02
Scooby se moveu poucos antes de ser enterrado e homem contratado para fazer o serviço desistiu (Márcia Colla/arquivo pessoal)

Scooby se moveu poucos antes de ser enterrado e homem contratado para fazer o serviço desistiu (Márcia Colla/arquivo pessoal)

Um cão foi salvo no momento em seria enterrado vivo pelo próprio dono, na cidade de Registro, no Vale do Ribeira (SP). Muito desnutrido em com ferimentos na cabeça, o cachorro chegou a ser colocado numa cova em um terreno abandonado, no bairro Jardim Paulistano. No final da tarde, o animal não resistiu e morreu.   O animal foi resgatado pelo Grupo de Proteção aos Animais do Vale do Ribeira, após uma denúncia. A situação ocorreu no último domingo (30), mas só chegou ao conhecimento público na manhã desta quarta-feira (2), após fotos do flagrante serem publicadas em redes sociais.   Comoção Márcia Colla, presidente do GPA, conta que a situação gerou comoção na região. Scooby, como está sendo chamado pelos voluntários da entidade morreu após ser levado pelos integrantes do GPA.  Segundo Márcia, o responsável pelo crime ainda não foi identificado e ela espera ajuda da população para chegar até ele. Um rapaz que trabalhava no local atendeu ao pedido de um desconhecido para abrir uma cova e enterrar o animal.   Desistiu   Ela conta que o cachorro só não foi enterrado porque o homem contratado para fazer o serviço percebeu que o cão estava vivo. “Ele se surpreendeu ao ver o bicho se levantar e andar e se recusou a terminar o serviço. Sensibilizado, acionou o grupo”, contou a presidente do GPA.    A ativista diz que encontrou o vira-lata já dentro da cova, com bicheiras, um forte mau cheiro e extremamente magro. “Após banho, remédios, água e dois pratos de comida, o cachorro começou a andar. Foi emocionante”, detalha Márcia.   Auxílio O rapaz que se negou a enterrar o animal não soube dizer a identidade do mandante. “Ele foi contratado ali na hora. Já começamos as buscas”, disse Márcia. Segundo a presidente do GPA, a maldade extrema de algumas pessoas aliada à falta de políticas públicas, como campanhas de castração e de conscientização, são as causas dos maus-tratos de animais em cidades que ainda sofrem com a superpopulação canina.   Interessados em ajudar a identificar o dono do animal podem entrar em contato com o GPA, pelo telefone (13) 9 9735-9678.

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