CAMPINAS

Buscas por psicóloga são oficialmente suspensas

Érika Rodrigues, de 38 anos, está desaparecida desde o dia 16 de março após forte enxurrada que levou o carro dela para dentro do Córrego Piçarrão

Gustavo Abdel
07/04/2015 às 05:00.
Atualizado em 23/04/2022 às 16:53
Amiga de Érika mostra foto da psicóloga em smartphoner

 ( Dominique Torquato/ AAN)

Amiga de Érika mostra foto da psicóloga em smartphoner ( Dominique Torquato/ AAN)

As buscas pela psicóloga Érika Rodrigues, de 38 anos, desaparecida desde o dia 16 de março após forte enxurrada que levou seu veículo para dentro do Córrego Piçarrão, foram oficialmente suspensas pelos grupamentos do Corpo de Bombeiros de Campinas e Piracicaba.   Nesta segunda-feira (6), o 16º Grupamento, que destacava dois bombeiros de Capivari para percorrer o leito do rio informou que encerrou as buscas. Desse modo, o drama vivido por familiares e amigos só aumenta. A equipe do Corpo de Bombeiros de Campinas já havia suspendido a procura pela psicóloga na segunda-feira (30). Segundo informou o comando do 7º Grupamento de Bombeiros, foram feitas na última semana duas varreduras minuciosas do local de onde Érica desapareceu, em Campinas, até a cidade de Capivari. Não foi encontrado qualquer evidência ou vestígio. Equipes em solo e equipes do Helicóptero Águia, da Polícia Militar, ajudaram nas buscas.   "A qualquer momento, se forem apontados vestígios ou novas pistas, as buscas poderão ser retomadas", informou o grupamento através do setor de imprensa.Em Capivari, dois bombeiros também retiraram o bote do Rio Capivari na última quinta-feira. O grupamento, que pertence a Piracicaba, informou que a "pesquisa de cadáver" sobre a superfície também foram suspensas até que alguma evidência seja apontada.   De acordo com o grupamento, os bombeiros percorreram cerca de 40 quilômetros e "bateram" as duas margens do rio. O veículo em que a Érika estava foi arrastado para dentro do Córrego Piçarrão, no bairro Jardim Miranda, e desde então as equipes realizam buscas. A Polícia Civil investiga o caso, mas até o momento não deu mais detalhes sobre as linhas de investigações. Sem qualquer informação, William de Barros, de 35 anos, marido de Érika, não tem mais a quem recorrer.   "A gente aguarda informações e novas evidências. Mas a angústia é diária", relata. Barros deverá retornar à rotina de trabalho na próxima quinta-feira. Três amigas de Érika que não quiseram se identificar, relataram à reportagem que no dia 16, ela teria feito o caminho habitual para pegar seu marido no trabalho, na Vila Teixeira. Funcionária há cinco anos de uma empresa especializada em empilhadeira, no Jardim do Trevo, a psicóloga por formação trabalhava na área de faturamento.   "Na segunda-feira (16) ela saiu da empresa fazendo brincadeiras como sempre fazia, muito animada", relataram as colegas. "Estamos todos aflitos por uma notícia" , completaram. O departamento de Recursos Humanos liga quase que diariamente para o marido de Érika atrás de alguma notícia.   A empresa também aguarda um parecer oficial sobre o desfecho do caso para tomar as providências trabalhistas.   O carro dela, um Ford Ka preto, foi encontrado no Córrego Piçarrão, no Jardim Miranda, perto de um pontilhão da Rodovia Anhanguera, nas proximidades da Avenida John Boyd Dunlop. A bolsa e demais documentos que estavam no veículo não foram encontrados até agora.   A reportagem tentou contato durante toda a terça-feira com a mãe de Érika, mas as ligações não foram atendidas em seu telefone fixo.

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