SEM TRAPAÇA

Busão terá biometria

Emprestar bilhete está com os dias contados. Circulares de Campinas serão equipados com câmeras para fotografar usuários

Agência Anhanguera de Notícias
14/10/2016 às 23:13.
Atualizado em 22/04/2022 às 21:57
Ponto de ônibus no corredor da Avenida João Jorge: manutenção dos espaços será assumida por empresas (Leandro Ferreira/AAN)

Ponto de ônibus no corredor da Avenida João Jorge: manutenção dos espaços será assumida por empresas (Leandro Ferreira/AAN)

Os circulares de Campinas terão câmeras especiais para evitar fraudes com o pagamento feito com o cartão municipal (o Bilhete Único é um cartão individual e intransferível, que armazena créditos em dinheiro para o pagamento de tarifas do Sistema de Transporte Público de Campinas, o InterCamp). A instalação começará a ser implantada em novembro, e visa sobretudo reprimir o uso de benefícios tarifários por terceiros. Os golpes sobrecarregam o subsídio que a Prefeitura paga às empresas de ônibus - as concessionárias do transporte coletivo municipal. O passe escolar, por exemplo, garante desconto de 60% no valor da tarifa; o universitário, 50%; o para idosos, gratuidade para maiores de 65 anos; e o gratuito, passagem livre para deficientes. “Está sendo chamado de biometria porque esse é o nome mais popular. Mas, o que será implantado são validadores de reconhecimento facial (câmeras que tiram fotos). Os usuários, ao se aproximarem desses validadores nos ônibus, vão ter uma série de fotografias registradas. Depois disso, essas fotos serão comparadas com as dos cadastros dos bilhetes”, falou o secretário municipal de Transportes, Carlos José Barreiro. A partir dessa comparação de fotos dos busões com as do sistema, e comprovando a fraude, o dono do bilhete pode perder o direito adquirido do desconto das tarifas. Expectativa é zerar fraudes A expectativa de Emdec é pegar uma quantidade significativa de fraudes assim que a biometria começar a operar, e que a quantidade de golpes caia a medida em que os usuários se enquadrem. Pelo fato do sistema ainda não estar instalado, a Prefeitura não tem como quantificar especificamente a quantidade de trapaças que são aplicadas atualmente nos circulares. "Mas, a partir do funcionamento da biometria, teremos como quantificar detalhadamente esse problema", informa Barreiro.

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