Solidariedade
Rose Munoz
Bibliotecária, Campinas
Ontem presenciei uma cena inusitada e gratificante. Numa cidade grande, em meio à correria do trânsito, a violência urbana nos assombrando e com raros casos de solidariedade, principalmente em relação aos animais, um “amarelinho”, agente de fiscalização de trânsito, isolou uma das pistas de uma avenida supermovimentada ao ver um cãozinho correndo sem direção. Graças a esse gesto solidário, o animalzinho não foi esmagado, já que as pessoas em geral não se preocupam em diminuir a velocidade e o ritmo de suas vidas, nem mesmo para salvar outras vidas. Lindo gesto! Parabéns “amarelinho”.
Multas
Valdoir Gullich
Aposentado, Campinas
O número de multas duplicou em Campinas. Estão multando em lugares inimagináveis (indústria das multas) como entidades que servem sopa para desabrigados, fiéis de igreja, quem usa cartão de estacionamento etc. Dos 33 vereadores que votaram na cassação do prefeito Hélio dos Santos, o único que votou contra foi Sérgio Benassi, que agora temos que engolir como secretário de Transportes. Até os próprios companheiros da Câmara não conseguem falar com o dito cujo. (…) Prefeito, não está na hora de tomar medidas cabíveis?
Buracos
Joaquim Edmo Nobre
Adm. aposentado, Campinas
O Correio Popular estampou em 26/3 a manchete, com foto, Impostos batizam buracos, fazendo alusão a duas crateras existentes há muito tempo na Rua Dr. Quintino de Paula Maudonnet, no Parque Taquaral. Por incrível que pareça, quando por lá passei (em 26/3), por volta de 12h, os referidos buracos já estavam tapados. Creio tratar-se de uma terrível “coincidência” de publicação versus planejamento para o fechamento. Essas “coincidências” se repetem, pois há alguns dias a TV veiculou uma matéria sobre buracos e, por essa “coincidência” incrível com o planejamento da Prefeitura para tapar buracos, os mesmos, no dia seguinte já estavam fechados. Fica uma pergunta no ar: por que hein?! Coincidência ou as coisas só funcionam quando existe uma denúncia??
Inflação
Alberto Alves Marques
Professor, Hortolândia
É difícil acreditar que no Brasil, em pleno século 21, a fome seja algo real, sobretudo, se batemos o recorde de produção agrícola. No entanto, o mais difícil é acreditar nos preços altíssimos dos alimentos, pois, o nosso clima é tropical, onde tudo que se planta, se colhe. As indagações referentes às frases acima surgiram após uma notícia veiculada na mídia com os dizeres: “Alta de alimentos chega a 34% no ano”. O que faz um País com uma safra recorde de 185 milhões de toneladas de grãos ter os alimentos mais caros do planeta? São especulações? São as exportações influenciando na demanda interna?
Tabagismo
Adilson Roberto Gonçalves
Professor universitário, Lorena
Corajosa a postura do médico Lísias Nogueira Castilho (Dia de Combate ao Câncer, Opinião, 26/3), especialmente quanto ao combate ao tabagismo. Vivemos a era da individualidade e qualquer proposta que envolva a saúde pública — no caso, as proibições ao fumo e ao consumo de álcool — é vista como cerceamento do direito individual do cidadão. Tal como outras questões tidas como éticas, os comportamentos humanos devem ser medidos pela régua da vida em sociedade, da qual a saúde pública é parte integrante e uma das mais importantes. Com o esclarecimento sobre o que realmente significa o “prazer” de fumar e o direito de beber e dirigir e suas nefastas consequências para todos, viveremos dias melhores, equilibrando nossa tênue situação social.
Piada
Walter Aprile
Aposentado, Campinas
Como piada até que é aceitável, diz o jornal: “Justiça condena Carlinhos Cachoeira a dezenas de anos de prisão e confisca R$ 100 milhões de bens de pessoas ligadas ao mesmo”. Não contive a vontade de rir, dei uma bela gargalhada! Amanhã você já vai ler: “Justiça libera bens ligados a Cachoeira e manda soltá-lo”. Não entendo como funciona a Justiça no Brasil: um condena, outro solta, dá a impressão de que há um acordo entre eles. Estou com mais de 90 anos de idade e nunca vi uma pessoa rica ir pra cadeia, por mais hediondo que seja seu crime. Agora, se for um pobre que rouba um pão para matar a fome de seu filho, esse sim, mofa na cadeia!
Lanchinho 1
Marcos Carvalho
Comerciante, Campinas
Quero fazer uma sugestão aos vereadores de Campinas: ao invés de cuidar dos “lanchinhos”, que apresentem, por exemplo, projetos para beneficiar a população que os elegeu. Minha sugestão é que eles,vereadores, disciplinem os estacionamentos da cidade, principalmemte das agências bancárias. Só poderia ser cobrado estacionamento para áreas com vagas igual ou superiores a 15, já que tem muita gente cobrando por pararmos em frente à agência, o que é um abuso (...). Já encaminhei essa proposta ao vereador Thiago Ferrari, pois foi nele que votei ano passado.
Lanchinho 2
Paulo R. Camargo
Empresário, Campinas
Muito cara de pau o nobre edil, presidente da Câmara de Vereadores de Campinas. Enquanto milhares de trabalhadores, ganhando salário mínimo, levam marmita, quando não um pão com margarina, e quase ficam sem recursos para adquirir uma cesta “básica”, vem o mesmo querer aumentar os gastos da Câmara. O salário de um vereador é de mais de R$ 7 mil, fora as verbas diversas. Cada um que pague seu “lanchinho”, visto que, com raríssimas exceções, não fazem absolutamente nada em prol da população. Aliás, não deveriam receber um centavo e irem às sessões de circular ou com veículo próprio.
Macrozonas
Adeilson Santos
Professor, Campinas
Gostaria de parabenizar o prefeito Jonas Donizette pela preocupação com os Planos Locais de Gestão (PLG) e com os estudos das macrozonas de Campinas. Contratar um estudo urbanístico parece muito interessante, pois entendo que há falta de engenheiros dentro da Prefeitura para estudos e aprovações de projetos. Porém, de nada adiantará um bom estudo urbanístico caso continue a falta de funcionários na área de aprovação e fiscalização de novos projetos, pois assim a cidade de Campinas continuará crescendo desordenadamente e com falta de infraestrutura em muitas regiões.