NO FÓRUM TRABALHISTA

Brinco de Ouro vai a leilão de novo nesta quarta, às 11h

O estádio do Guarani está avaliado em R$ 210 milhões, mas o lance mínimo é de R$ 126 milhões

Carlos Rodrigues
17/03/2015 às 20:50.
Atualizado em 24/04/2022 às 02:17

Figura central da longa história que envolve Guarani e Justiça, o Brinco de Ouro vai novamente a leilão, nesta quarta-feira (18), às 11h, no Fórum Trabalhista de Campinas. O estádio está avaliado em R$ 210 milhões, mas o lance mínimo é de R$ 126 milhões.   A hasta pública foi determinada pela juíza Ana Cláudia Torres Vianna por conta dos débitos trabalhistas do clube em processo de execução, que chegam perto dos R$ 70 milhões.   A penhora do patrimônio bugrino também estava sendo realizada pela internet, mas, até a noite desta terça-feira (17), nenhum lance havia sido feito por esse meio.   Internamente, os dirigentes bugrinos não escondem o temor pela presença de eventuais interessados no leilão, assim como aconteceu na hasta pública realizada na Justiça Federal, em novembro do ano passado. Na ocasião, Roberto Graziano, presidente da Magnum, arrematou a área, mas o leilão foi anulado meses depois.Apesar da expectativa, o Guarani não acredita que alguém vá se arriscar.   Principalmente após um despacho assinado pela juíza Ana Cláudia Torres Viana na última segunda-feira (16). No documento, a magistrada destaca que os efeitos do leilão que acontecerá nesta quarta “permanecerão suspensos até o trânsito em julgado desta decisão”. Ou seja, um possível arrematante só poderia tomar posse da área do Brinco de Ouro depois que todo o processo seja julgado, o que na visão do Guarani demoraria anos.   ÔNIBUS   O Guarani espera confirmar nos próximos dias um acordo para que o clube volte a ter um ônibus personalizado. As tratativas estão em andamento, mas a negociação ainda não foi finalizada.   “Estamos negociando isso junto com o departamento comercial desde o final do ano passado. Acredito que logo se concretize, mas ainda não está fechado”, afirmou o presidente Horley Senna.   Segundo o dirigente, a parceria dessa vez não é com a ASA Alumínios, que cedeu o Flecha Verde ao clube em 2013. “É outra grande empresa envolvida”, disse.

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