CONCORRÊNCIA

Briga por vaga deve agitar treino da Ponte Preta

Bida e Matheus Olavo disputam a posição de armador na atividade desta sexta-feira que pode definir o time

Henrique Nunes
20/03/2014 às 21:50.
Atualizado em 24/04/2022 às 14:38

A briga por uma das vagas no meio de campo deve esquentar o treino da Ponte Preta nesta sexta-feira (21), quando Vadão provavelmente definirá a formação para o confronto de domingo (23), contra o Mogi Mirim, pela última rodada da fase de classificação do Campeonato Paulista. Já classificada, a Macaca enfrenta o Santos nas quartas de final e joga domingo com uma formação reserva na tentativa de melhorar sua campanha na primeira fase e obter vantagem numa possível semifinal.Para a vaga de armador, Bida e Matheus Olavo disputam a posição e quem sai na frente da disputa é o primeiro. Aos 29 anos e com boa passagem pelo Vitória da Bahia entre 2006 e 2010, Bida chegou no início do ano com a expectativa de se firmar entre os titulares, mas acabou perdendo espaço no decorrer da temporada. Com a chegada de Vadão, no entanto, passou a ser uma espécie de amuleto entre os reservas por sua versatilidade. "Tenho facilidade para finalizar e chegar à frente e também posso ser útil na armação. Quero ajudar a Ponte Preta no que for preciso", diz o jogador.Desde segunda-feira (17), quem tem dado as caras no Moisés Lucarelli são jogadores que, até então, não passavam de coadjuvantes na boa campanha da Macaca neste início de temporada. Nesta quinta-feira (20), além de Bida, Rafael Silva também falou em nome do grupo. O zagueiro teve a escalação confirmada por Vadão e deve jogar ao lado do também reserva Gabriel — a dupla titular Diego Sacoman e Cesar só retorna na partida contra o Santos, na próxima quarta-feira (26), na Vila Belmiro, pelas quartas de final.Na Macaca desde o final do ano passado, Rafael Silva, de 21 anos, veio do Rio Preto e chegou para compor o elenco. Teve poucas oportunidades desde então. Numa delas, na estreia da equipe na Copa do Brasil em Boa Vista (RR), mostrou atuação segura — embora a frágil equipe local não sirva de parâmetro. Mesmo assim, o zagueiro prefere se manter cauteloso e corrobora o discurso de Vadão de que uma equipe vencedora não pode se limitar a ter apenas 11 titulares. "Um grupo é que faz a diferença. Temos provado isso na temporada", resume.De fato, a impossibilidade de repetir escalações em função de suspensão ou atletas lesionados tem gerado enorme competitividade durante os treinos da Macaca. A disputa acirrada por posição, ainda que Vadão tenha as suas preferências, chegou ao ápice nesta semana. "Quando há uma oportunidade, a gente treina mais motivado, quer mostrar serviço e agradar o treinador. Não só eu como todos os jogadores da Ponte estão com essa expectativa antes da partida contra o Mogi Mirim."

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