SUPERLIGA

Brasil Kirin começa luta por vaga na final

Time campineiro faz a partir desta terça-feira, às 20h30, em São Paulo, um difícil duelo contra o Sesi

Renata Rondini
24/03/2014 às 22:20.
Atualizado em 24/04/2022 às 14:18

Um capítulo inédito na história do vôlei masculino de Campinas começa a ser escrito nesta terça-feira (25). O Vôlei Brasil Kirin disputa em São Paulo, a partir das 20h30, o primeiro duelo da série de melhor de três contra o Sesi na briga por uma vaga na final da Superliga Masculina 2013/2014. A partida terá transmissão ao vivo da Sportv.Depois de acabar com a maldição das quartas de final, — em quatro anos de existência, a equipe tinha parado antes da semifinal —, o Brasil Kirin quer superar mais um obstáculo e chegar à decisão do principal campeonato nacional da modalidade. E estar na semifinal não é um feito inédito apenas para o clube, mas também para o técnico Alexandre Rivetti.Como treinador principal, Rivetti havia chegado apenas até as quartas de final com o time feminino do Banespa e busca muito mais desta vez. “Estar nas decisões da Superliga é algo que busco faz tempo. Sempre quis comandar um time competitivo, com condições de alcançar as finais brigando de igual para igual e isto está acontecendo agora. É um momento único estar nesta semifinal. Algo inédito para o clube e para a minha carreira, pois meu trabalho será visto pelo Brasil inteiro”, revelou Alexandre Rivetti, que na temporada passada era auxiliar técnico do time de Campinas.O comandante principal era justamente Marcos Pacheco, atual treinador do Sesi. Portanto, os estrategistas da semifinal desta terça se conhecem muito bem e terão que ser excepcionais na beira de quadra para surpreender. “Tenho muito respeito pelo Pacheco, carinho e aprendi com ele ano passado. Ele também sabe da seriedade do nosso projeto e que esta semifinal será uma guerra de gato e rato. Temos jogadas A, B ou C para sair das marcações deles”, disse.Pacheco também reconhece o sabor especial desta semifinal. “Passei uma temporada por lá, fiz amigos, claro, ficou um carinho. É um projeto muito legal, bem feito. Mas, hoje, meu trabalho é no Sesi e é nisso que eu penso. Hoje, eu vejo desta forma: um rival a ser batido”, comentou.O encontro de Campinas e Sesi em momentos decisivos de campeonato já é uma tradição. E o retrospecto é totalmente favorável ao time da Capital. As duas equipes fizeram a final do Campeonato Paulista nos últimos três anos e o Sesi ficou com o título em todas.Na temporada de 2010/2011 da Superliga, a primeira do vôlei masculino campineiro, o time foi eliminado nas quartas de final justamente pelo Sesi. Contudo, na noite desta terça começa um outro capítulo e, com certeza, Rivetti espera escrever novos feitos inéditos. “Nós chegamos para a semifinal num momento muito diferente daquele do Paulista e não será nenhum espanto se batermos o Sesi em dois jogos”, afirmou o técnico.

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