MILENE MORETO

Boca torta

Milene Moreto
milene@rac.com.br
12/03/2013 às 05:00.
Atualizado em 26/04/2022 às 01:09

iG - Milene Moreto (Cedoc/RAC)

O uso do cachimbo pode estar causando boca torta na Sanasa, epicentro do escândalo que levou à cassação do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) e do seu vice, Demétrio Vilagra (PT). No dia a dia da empresa, o segundo e terceiro escalões nem sempre seguem a orientação de austeridade dos que comandam.

Um exemplo: recentemente, a diretoria de compras decidiu contratar uma agência para intermediar contratos de publicidade legal, que tradicionalmente eram feitos diretamente e dispensavam pagamento de porcentagem sobre o valor gasto. Nesse setor, agora, tudo vai ficar 20% mais caro. Ou a Sanasa está nadando em dinheiro, ou o controle de despesas foi colocado de novo para escanteio.

O tíquete 1

O grupo de vereadores que defende a volta do pagamento do vale-refeição para os funcionários comissionados precisa reavaliar o dinheiro que hoje é pago pela Casa. Em 2004, após o escândalo dos tíquetes, quando parlamentares foram acusados de tomar posse dos benefícios dos funcionários para comprar cestas básicas para seus eleitores, uma reforma foi feita pelo então presidente da Casa, Carlos Signorelli (PT).

O tíquete 2

Nas modificações, ficou acordado que o valor do tíquete não seria pago, e sim, incorporado à verba de gabinete. O que foi feito na época. Ou seja, basta cada parlamentar diminuir o número de funcionários de seus gabinetes e pagar o benefício. O dinheiro, no passado, já foi adicionado para isso.

Descontentamento

Na Câmara de Campinas, o comentário entre os vereadores da base aliada do prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), é que a situação não anda nada afinada. Muitos parlamentares se queixam que as atenções do Executivo se voltam apenas para os políticos do PSB e PSDB.

É hora de se aproximar

O deputado federal e líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio, vai levar 15 prefeitos do Interior para um encontro com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), na próxima sexta-feira. Foram convidados a integrar a comitiva prefeitos das cidades de: Campinas, Vinhedo, Valinhos, Sumaré, Paulínia, Holambra, Itatiba, Santa Rita do Passa Quatro, Amparo, São Simão, Porto Ferreira, Piratininga, Serra Negra, Casa Branca e Capivari.

É hora de liberar

Cada prefeito poderá pleitear até R$ 200 mil ao governador em projetos nas áreas de Saúde, Esportes e Infraestrutura. E pode ser que Alckmin libere na hora.

Disputa quente

A eleição do próximo comando do Sindicato dos Servidores de Campinas conta com três chapas encabeçadas por dirigentes do PT, PSOL/PSTU e PSB. Atualmente os coordenadores sindicais dos servidores são ligados ao partido do prefeito Jonas. A eleição está marcada para os dias 29 e 30 de abril.

Nada no PMDB

A situação no PMDB campineiro anda quieta demais. As articulações para o novo comando do partido continuam, mas de forma lenta. Enquanto isso, alguns peemedebistas já pensam em pular fora do barco. Alguns chegam também a cogitar a filiação na Rede, partido de Marina Silva.

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