Descaso
Jayme de Almeida Rocha Netto
Aposentado, Campinas
No Centro de Convivência, no Cambuí, no meio do calçadão por andam centenas de pedestres, do lado da Rua Conceição, existe um buraco, ou melhor uma cratera. Esse “senhor buraco” já está por ali há uns três meses. Há uns dois meses, colocaram sobre o ilustre buraco um cavalete que já está apodrecido pelo tempo. Até quando vamos ter que conviver com o descaso do Poder Público? O Centro de Convivência já é território livre para os inconvenientes e reuniões com poluição sonora, amplificadores de som e tudo o mais que acaba com o sossego da vizinhança. Esse ilustre buraco parece que vem coroar o descaso. É preciso alertar as autoridades por esta democrática coluna?
Torcidas
Allan Dionisio
Internauta, Campinas
É triste constatar a falta de racionalidade de alguns torcedores. É lamentável ver que seres humanos não sabem dividir o mesmo espaço pelo simples fato de torcerem para times diferentes. Tratam uns aos outros como animais (...) que não enxergam o ser humano que existe além de uma camisa que identifica um time. Aí eu pergunto: será mesmo necessário existir tanto ódio? Pessoas com atitudes como essas deveriam ser banidas dos estádios, pois não sabem conviver com as diferenças. As cenas de alguns jogos do último domingo deixaram claro que ainda temos muito o que crescer. Enquanto em Campinas torcedores da Ponte Preta agridem outros torcedores por “acharem” que não são pontepretanos, em outro jogo, um instrumento que deveria servir para celebrar a alegria em um jogo, a “caxirola”, foi utilizado para atacar jogadores em campo. Será que saberemos conviver com torcedores das mais diversas partes do mundo quando o Brasil perder algum jogo na Copa? (...)
Boas ações 1
José Henrique Antunes
Produtor visual, Campinas
Como diz um amigo, Fernando Sarmento, em nossos encontros quase que diários na padaria: “muito verniz e pouca raiz”. E levamos em frente muitos assuntos relacionados a boas ações, a atitudes (...). Com a interessante matéria da repórter Cecília, distribuindo boas ações pelo caminho, ela se surpreende com a “surpresa” dos transeuntes quando alguém estende a mão. É o verniz se manifestando; as pessoas não acreditam mais em boas ações. Ficam desconfiadas, pois tudo gira em torno de interesses. É preciso vasculhar, ir a fundo em nossas raízes e perceber que lá dentro há um ser humano bom, correto, de índole, mas tá difícil trazer isso a tona, vítimas e influenciados que somos desse mundo louco, perverso, cruel e mal educado. Um dia de “boas ações” infelizmente é muito pouco, ele vai se perdendo, dissipando, e o verniz se faz presente novamente.
Boa ação 2
Imaculada Bombicino
Jornalista e coach, Campinas
Muito feliz a matéria da jornalista Cecília Polycarpo no Dia Mundial da Boa Ação. A constatação feita pela repórter da AAN, de que as pessoas se assustam ou mesmo desconfiam quando recebem uma boa ação, uma gentileza, eu percebo no meu dia a dia. Há um ano tenho destinado uma parcela de horas para ouvir as pessoas, simplesmente ouvir, na essência, o que elas querem dizer realmente, sem julgamento, conselhos, opiniões, e destino a renda total do trabalho para alimentação de crianças carentes assistidas por uma entidade. Se por um lado, constato com tristeza a desconfiança de muitos, “o que será que têm por trás disso”, “ou porquê você faz isso?”, por outro, fico feliz em ver a transformação que acontece na vida das pessoas que ali comparecem para conversar. (…) Parabéns pelo texto e pela iniciativa!
Caso Sanasa
João Bento
Rep. comercial, Campinas
Alguém seria capaz de prever o desfecho conclusivo do Caso Sanasa? Com o andar da carruagem, num vai e vem estonteante, em que os acusados, com muita perspicácia, driblam a Justiça protelando os julgamentos, fica difícil antever o final desse escândalo que desbancou Hélio de Oliveira Santos do poder. Aliás, depois de um longo período de sumiço, o ex-prefeito resolveu dar as caras “botando a boca no trombone”, batendo em tudo e em todos, dando uma sacudidela no “vespeiro”. Ou uma grande “cortina de fumaça” ou ainda o homem tem força e influência na política local.
Fila preferencial 1
Hortênsia Fracalanza
Professora aposentada, Campinas
Gostaria de saber a idade do sr. Márcio José Schali, que criticou no Correio do Leitor de 25/4 a criação da fila preferencial nos bancos e estabelecimentos comerciais. Sei que ele nunca esteve grávido, nunca teve que ir ao banco ou a um estabelecimento comercial com uma criancinha no colo. Assim, sei que ele não pode saber como essas mulheres se sentem, mas se ele for idoso, decerto está em melhores condições que eu, que continuo trabalhando aos 68 anos, ou que meu marido, que continua trabalhando aos 71. Estamos bem cansadinhos! Acho que merecemos esperar menos tempo nas filas. E minha mãe, então, que tem 91 e ainda é lúcida? Deveria ficar em pé nas filas que são necessárias ao seu viver?
Fila preferencial 2
Helio Rosolen
Aposentado, Campinas
Quero aqui repudiar de maneira radical as colocações feita nesta coluna pelo jornalista e escritor Marcio José Schali, publicada nesta coluna de 25/4, quando diz ser inaceitável as filas preferenciais nos bancos e estabelecimentos comercias. (...) Não se pode comparar a condição de que todos são iguais perante a lei, arguindo dispositivo da Constituição Federal e com uma conquista perfeitamente legítima da Lei do idoso aprovada pelo Congresso Nacional exatamente para fazer jus a àqueles que ajudaram a construir este País e outros que tem alguma dificuldade para permanecer em um fila por questões físicas. Se existir algum abuso por alguém oportunista cabe solicitar a quem esteja atendendo que seja apresentado documento para que possa ser atendido.(...)
Baú de histórias
Andréa Barbieri Pagotto
Jornalista, Campinas
Parabenizamos o jornalista Rogério Verzignasse pela excelente matéria sobre o aniversário de 95 anos do Clube Regatas, publicada em 21/4, no Baú de Histórias. Aproveitamos a oportunidade para informar que a nova diretoria do Regatas para o biênio 2013/2015 já tomou posse, com o novo presidente dr. Herberto Guimarães (...).
CNH
Antonio Deyrmendjian
Comerciante, Campinas
Muito boa a reportagem da semana passada sobre as CNHs suspensas, que menciona o importante fato de que tivemos mais cartas suspensas do que renovadas. Mas faltou vocês se aprofundarem no assunto, pesquisando as causas destas suspensões, em quantidade muito atípica. Houve mudança nas regras, sem que a população fosse alertada. O problema só tende a piorar, graças aos inúmeros “radares-armadilhas” existentes e à postura dos nossos agentes de trânsito, que, com raras exceções, estão aí para multar e não para orientar os motoristas e o trânsito. (...)