ESCÂNDALO NA FIFA

Blatter deixa de ser membro do COI

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, deixou de se apresentar como candidato à reeleição

Agência Estado
03/08/2015 às 11:26.
Atualizado em 28/04/2022 às 18:05
Joseph Blatter  enviou um cheque de 5 milhões de euros para a Federação Irlandesa para que um processo na Justiça não fosse apresentado (France Press)

Joseph Blatter enviou um cheque de 5 milhões de euros para a Federação Irlandesa para que um processo na Justiça não fosse apresentado (France Press)

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, deixou de ser membro do Comitê Olímpico Internacional (COI) nesta segunda-feira (3), após não se apresentar para reeleição ao cargo. Blatter fazia parte de um grupo de membros do COI que poderia buscar um novo mandato de oito anos. Mas o presidente do comitê, Thomas Bach, disse que Blatter lhe havia informado por carta, em 23 de julho, que não iria se candidatar. "Não lhe parece apropriado se apresentar à reeleição por oito anos sabendo que depois de sete meses seu mandato chegaria ao fim", disse Bach no último dia da Assembleia Geral do COI em Kuala Lumpur. Escândalo Acossado por um escândalo de corrupção na Fifa, Blatter será substituído no seu cargo no comando do organismo gestor do futebol mundial após a eleição marcada para 26 de fevereiro. O dirigente não compareceu ao encontro do COI em Kuala Lumpur. Blatter, membro do COI desde 1999, teria que deixar o seu cargo no próximo ano, porque vai completar 80 anos em março. Outros dois membros não foram reeleitos em razão da restrição por idade. São os casos do colombiano Andrés Botero e do ex-presidente da Federação Internacional de Tiro com Arco, o norte-americano Jim Easton. Três membros A saída de Easton deixa o COI com apenas três membros dos Estados Unidos: o presidente do Comitê Olímpico Norte-Americano, Larry Probst, além de Anita DeFrantz e Angela Ruggiero.  Por outro lado, 14 membros do comitê foram reeleitos para mandatos de oito anos e a sueca Gunilla Lindberg foi reeleita para outros quatro anos no comitê executivo do COI. Também foram eleitos dois novos membros: o sérvio Nenad Lalovic, que dirige o órgão gestor da luta, e Diagna Ndiaye, presidente do Comitê Olímpico de Senegal.

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