Jogo Rápido

Bate Bola

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19/11/2013 às 17:29.
Atualizado em 24/04/2022 às 22:57

Coluna Bate-Bola de 5/10/10 Uma falha grave O calendário do futebol brasileiro melhorou muito desde a adoção da fórmula por pontos corridos. Ao contrário do Campeonato Paulista, que muda todo ano, as Séries A e B ganharam credibilidade e interesse desde que a CBF acabou com a farra da virada de mesa e com as fórmulas absurdas. Mas ainda falta um ponto importante, de solução muito simples, mas que Ricardo Teixeira, inexplicavelmente, parece ignorar. O Brasileirão prossegue normalmente nas datas Fifa, reservadas exclusivamente para jogos de seleções. O ‘exclusivamente’ serve para os clubes europeus, mas não para os nossos. É simplesmente absurdo que o Corinthians dispute dois ou três jogos importantíssimos do Brasileirão sem Elias, que o Fluminense faça o mesmo sem Mariano, que o Botafogo tenha que entrar em campo sem Jefferson e que o desesperado Atlético-MG não possa contar com Réver. Erro de avaliação Os clubes não costumam reclamar do problema porque ficam em êxtase a cada convocação de seus atletas. Quem veste a camisa amarela se valoriza e isso faz com que os cartolas não se preocupem com mais nada, o que é um notório erro de avaliação. Nenhum clube precisa se enfraquecer na briga por um título para valorizar seus craques. Basta que não se marque rodada nas datas Fifa, como todo mundo faz. Se para isso for necessário espremer os regionais, que se esprema. O Brasileirão tem importância muito maior e deve ser priorizado e valorizado pela CBF. A frase “Se não estiver contente, aqui tem duas portas: a que entra e a que sai.” De Luiz Felipe Scolari, técnico do Palmeiras, sobre a insatisfação de Valdivia ao ser substituído no clássico contra o Santos. O valor do título Outro ótimo motivo para que os clubes peçam um ajuste de calendário à CBF é que um título nacional também provoca enorme valorização dos principais jogadores do time. Além disso, boas campanhas dão enorme retorno financeiro com premiação, vaga em competição internacional e contratos mais vantajosos na temporada seguinte, além do interesse de bons jogadores se transferirem para clubes vencedores e com a Libertadores no calendário. Resumindo, jogar desfalcado de jogador importante por causa de amistoso da Seleção é um enorme prejuízo para os clubes, para o campeonato e para o torcedor. A polêmica do vôlei A Seleção Brasileira está sendo muito criticada por entregar o jogo de sábado passado contra a Bulgária, no Mundial de Vôlei. Não se discute que o ideal seria que o forte time brasileiro massacrasse a Bulgária e passasse por cima dos adversários mais fortes que surgissem pelo caminho até a conquista do título. Mas fica claro, neste caso, que o problema não reside na decisão que o Brasil tomou. Não foi uma decisão isolada, de uma equipe sem fair play e que não respeita o público. Várias seleções escalaram reservas e jogaram sem interesse na vitória no campeonato. A própria Bulgária usou um time reserva no sábado. Todas as seleções agiram dessa forma em virtude do regulamento do Mundial, muito mal elaborado e, dizem as más línguas, feito sob medida para que a Itália, dona da casa, tenha um caminho bem tranquilo até a final. Cabeças-de-chave Imagine, leitor, uma Copa do Mundo sem cabeças-de-chave. Na última rodada da primeira fase, em um jogo contra Gana, a Seleção Brasileira tem duas opções: vencer e pegar uma chave com Argentina, Espanha e Alemanha no caminho até a final ou outra com Nova Zelândia, Chile e Estônia. O que Mano Menezes deveria fazer nessa situação? Bater Gana e aumentar consideravelmente o risco de ser eliminado já nas oitavas ou escalar reservas e pedir que não se esforcem muito? Fórmula 1 O Brasil tomou uma decisão ruim para ter mais chances de ganhar o título. E essa é a diferença clara em relação ao caso Massa/Alonso. Na minha opinião, não há base para comparação entre os dois “vexames”. Para Ferrari e Alonso, desrespeitar o regulamento foi uma forma de aumentar a chance de título. Para Massa, o sujeito que abriu mão de uma vitória no meio do campeonato, foi uma decisão que acabou de vez com qualquer esperança de reação na temporada. O Brasil perdeu para ter chances de vencer. Massa perdeu para seu companheiro que, antes de mais nada, também é seu adversário no campeonato. Ou não? Números 2 TIMES INVICTOS tem o Campeonato Inglês: Manchester United (3v e 4e) e Fulham (1v e 6e). 2 TIMES INVICTOS tem o Campeonato Espanhol: Valencia (5v e 1e) e Real Madrid (4v e 2e). 0 TIME INVICTO tem o Campeonato Italiano. Sete equipes perderam só uma vez em seis rodadas. 1 TIME INVICTO tem o Campeonato Alemão: o Mainz 05 venceu todas as sete partidas.

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