CAMPINAS

Barracas começam a ser retiradas de camelódromo

Da redação
igpaulista@rac.com.br
23/10/2013 às 10:52.
Atualizado em 26/04/2022 às 06:48

Espaço ao fundo, que era tomado por bancas de camelôs, já esvaziado (Camila Moreira/AAN)

MILENE MORETO PATRICIA AZEVEDOA Prefeitura de Campinas deu início ao cumprimento do acordo feito no primeiro semestre com o Ministério Público (MP) para solucionar o problema do comércio informal na área do Terminal Central onde hoje funciona o camelódromo. A Serviços Técnicos Gerais (Setec) retirou nesta terça-feira (22) 60 bancas inoperantes do total de 130 mapeadas pela Administração que não são utilizadas por seus proprietários. Ainda pelo acordo com o MP, o Executivo deverá apresentar um projeto para a regulamentação do comércio informal e um plano de revitalização da área. As bancas foram retiradas do camelódromo instalado na Rua Engenheiro Jayme Ulhôa Cintra e encaminhadas para o Departamento de Transporte Interno. Elas ficarão à disposição dos proprietários para a retirada. A remoção foi feita pela Setec com o acompanhamento de integrantes do sindicato dos camelôs. “As bancas estavam vazias e a Prefeitura se comprometeu em arrumar um lugar para que fiquem armazenadas até mudarmos para o barracão da Fepasa”, afirmou a presidente do sindicato, Maria José Sales. De acordo com a Prefeitura, a mudança é necessária para melhorar o fluxo de pedestres. A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) informou que trabalha num projeto viário para o local. As bancas removidas pela Administração eram utilizadas como “estoque” pelos proprietários de outras barracas do camelódromo. A polêmica envolvendo os camelôs é antiga em Campinas e ganhou força durante a crise no governo Hélio. Naquela época, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) fechou o cerco contra a venda ilegal de produtos piratas e contrabandeados e deu prazos para que o Executivo resolvesse a situação, o que não ocorreu. Veja também Camelôs 'roubam' assentos para expor mercadorias Usuários de ônibus têm que ficar em pé porque bancos ficam ocupados com produtos de feira Camelôs protestam na Câmara de Vereadores de Campinas Camelôs geram insegurança para comerciantes Ocupação do calçadão da 13 de Maio tornou a região mais vulnerável Situação de camelôs volta ao debate em Campinas Prefeitura tem 3 meses para apresentar plano de revitalização e remoção dos irregulares

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