FLUTUAÇÃO

Barbosa diz que governo não tem meta de taxa de câmbio

Ministro avalia que a alta do dólar segura a inflação no curto prazo e moeda caminha para o nível de 2006

Agência Estado
06/03/2015 às 16:01.
Atualizado em 24/04/2022 às 01:08

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, ressaltou ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, que o governo não trabalha com uma taxa específica do dólar em relação ao real. "O governo não tem uma meta de câmbio, a gente trabalha com qualquer cotação", disse.Pouco antes, durante evento organizado pela Câmara de Comércio França-Brasil, o ministro tinha observado que a "mudança no câmbio não é nenhum descontrole" e avaliado que a alta do dólar "tem efeito restritivo na inflação no curto prazo, mas é positiva no longo prazo para tradables (produtos que sofrem concorrência externa)". Barbosa afirmou a que o mercado aponta que a taxa de câmbio real corrige a apreciação ocorrida entre 2007 e 2011 e destacou que "a taxa de câmbio real caminha para o nível de 2006".O ministro também apontou que "o realinhamento cambial diminui pressões para protecionismo" comercial de alguns segmentos produtivos. Ele destacou que a variação da cotação do dólar ante o real "reflete condições externas e internas", entre elas a valorização da moeda norte-americana perante outras divisas e a redução de preços e commodities. "Realinhamento promove discussões para abertura comercial de alguns setores. Temos câmbio flutuante e o governo não tem compromisso formal com a taxa de câmbio e atua para reduzir a volatilidade", afirmou.  Barbosa diz que governo não tem meta de câmbio e que trabalha com qualquer taxa   Tamanho do texto? A A A A  

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, ressaltou ao Broadcast,serviço em tempo real da Agência Estado, que o governo não trabalha com uma taxa específica do dólar em relação ao real. "O governo não tem uma meta de câmbio, a gente trabalha com qualquer cotação", disse.

Pouco antes, durante evento organizado pela Câmara de Comércio França-Brasil, o ministro tinha observado que a "mudança no câmbio não é nenhum descontrole" e avaliado que a alta do dólar "tem efeito restritivo na inflação no curto prazo, mas é positiva no longo prazo para tradables (produtos que sofrem concorrência externa)". Barbosa afirmou a que o mercado aponta que a taxa de câmbio real corrige a apreciação ocorrida entre 2007 e 2011 e destacou que "a taxa de câmbio real caminha para o nível de 2006".

O ministro também apontou que "o realinhamento cambial diminui pressões para protecionismo" comercial de alguns segmentos produtivos. Ele destacou que a variação da cotação do dólar ante o real "reflete condições externas e internas", entre elas a valorização da moeda norte-americana perante outras divisas e a redução de preços e commodities. 

"Realinhamento promove discussões para abertura comercial de alguns setores. Temos câmbio flutuante e o governo não tem compromisso formal com a taxa de câmbio e atua para reduzir a volatilidade", afirmou. (Ricardo Leopoldo - [email protected] e Francisco Carlos de Assis - [email protected])

fonte: Estadão Conteudo  

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