Bancários distribuem pipoca em protesto

Quem passou pela praça José Bonifácio em Piracicaba na terça-feira (1) era convidado a comer pipoca, oferecida pelos sindicalistas que lideram a greve dos bancários. "A pipocada é uma forma de repúdio ao silêncio dos banqueiros, eles estão pipocando"- dizia uma das integrantes do movimento, em frente ao Banco Itaú.A greve entra hoje no 14 dia. Ontem, muita gente chegava à agência da Caixa Econômica Federal, no centro, e encontrava todas as máquinas desligadas. "Aonde vou agora? Estou a pé, não tenho carro para ir nos bairros, Isso é um transtorno. Por que a agência não mantém alguns caixas ligados?" questionava, desanimada a dona de casa Elzira Maria Santos, 56 anos. Ela mora no bairro Alvorada e era orientada pelos sindicalistas a ir até a agência da Caixa Econômica Federal (CEF), na rua Governador Pedro de Toledo, mas com o aviso de que estaria lotada. Decidiu voltar para casa.No Bradesco, da Rua XV de Novembro, era possível utilizar os caixas e os idosos estavam sentados, sendo atendidos no interior da agência. Do lado de fora, uma funcionária ajudava as pessoas.Segundo o sindicato, na base de Piracicaba, que contempla 22 cidades, já são 66 agências de oito bancos, em 12 cidades. Veja também Greve já atinge a maioria das agências de Sorocaba e 103 na região Para o presidente da entidade não existe perspectiva de encerramento do movimento nesta semana Greve de bancários atinge 130 agências na região de Sorocaba O movimento começou com 12 unidades fechadas há uma semana Greve completa uma semana; clientes criticam O auxiliar de escritório Humberto Galhardo, mostrou-se indignado e revoltado com a paralisação