FEIRA

Aviões de até R$ 14,5 milhões são negociados na Agrishow

Agronegócio impulsiona mercado e já é responsável por até 70% da clientela no setor

Luís Fernando Manzoli
01/05/2013 às 07:30.
Atualizado em 25/04/2022 às 18:02

Modelo exposto pela Líder Aviação na feira custa R$ 3,4 milhões (Sérgio Masson/AAN)

A força do agronegócio pode ser comprovada pelo poder de compra dos empresários do setor nos estandes da Agrishow, em Ribeirão Preto, reservados para o setor de aviação.

Na Líder Aviação, por exemplo, a aeronave mais barata à venda custa R$ 1,7 milhão. A mais cara, R$ 14,5 milhões. A empresa de Belo Horizonte é uma espécie de concessionária dos jatos da Beechcraft, dos EUA, no Brasil, e trouxe como “carro-chefe” para a feira o Baron G58, que tem capacidade para cinco passageiros. O preço? R$ 3,4 milhões.

“Hoje, 70% dos nossos clientes são do agronegócio. A Agrishow é o segundo evento mais importante do nosso calendário no ano, perdendo apenas para uma feira específica de aviação civil”, disse Philipe Figueiredo, diretor de vendas de aeronaves da Líder.

A empresa participa da Agrishow há três anos, e neste período vendeu 11 aviões na feira. Na edição deste ano, ainda não vendeu nenhum. “A preocupação nem é essa. A prospecção de clientes é muito grande”, afirmou Figueiredo.

Fábio Bertoldi Carretto, gerente comercial da Embraer, que também tem um estande na Agrishow, concorda. “Aqui começamos ou terminamos um negócio”, disse. A empresa, no entanto, vende na feira apenas dois modelos, usados para a pulverização de produtos químicos no campo. Os preços variam de R$ 780 mil a R$ 790 mil.

Na tarde desta terça-feira (30), segundo dia de feira, a Embraer vendeu sua primeira aeronave na edição atual da Agrishow. “A expectativa é vendermos seis até sexta-feira (3)”, disse Carretto.

Outra opção

Para quem quer mais praticidade e independência na hora de voar, a Agrishow também tem helicópteros. Na Helibras, são 12 modelos disponíveis — o que está exposto no estande da empresa é o modelo Esquilo, que custa R$ 3,2 milhões.

Segundo o executivo de vendas Daniel Romancini, o setor foi ajudado por uma linha de financiamento do BNDES, exclusiva para a compra de helicópteros, que permite o financiamento de 85% do valor total em 120 meses com juros de 3% ao ano.

“O maior objetivo é divulgar o produto e a prospecção de clientes, mas já vendemos um helicóptero”, afirmou Romancini. Segundo ele, o helicóptero é mais prático por não exigir a mesma estrutura para voo de um avião, e ser mais independente.

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