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Atrasos salariais voltam a rondar o SP

Contas estão longe de fechar no verde, em 2014, o clube teve um déficit de R$ 160 milhões e 2015 não melhorou

Agência Estado
correiopontocom@rac.com.br
29/06/2015 às 09:31.
Atualizado em 28/04/2022 às 16:03

Rogério Ceni pode ficar de fora do jogo diante do Avaí (Rubens Chiri/saopaulofc.net)

Esfriar a cabeça após a goleada sofrida para o Palmeiras não é o único problema no São Paulo nesta segunda-feira. O clube do Morumbi vê novamente o fantasma dos salários atrasados ser assunto dos jogadores após um resultado insatisfatório. Para piorar, a venda de Rodrigo Caio, vista como possível salvação momentânea nas contas do clube, está emperrada devido a complicações entre o jogador e os empresários."O que acontece é que existe uma discussão com o que foi prometido para ele. Vou falar com os seus empresários para ver se resolve. É uma questão que entre o Rodrigo e os empresários dele. A venda vai ser boa para ele e para o São Paulo, porque precisamos de dinheiro", explicou o vice-presidente de futebol do clube, Ataíde Gil Guerreiro. Além disso, haveria preocupação do Valência com a condição física de Rodrigo Caio. "Clinicamente ele está recuperado do problema no joelho. Combinamos que além do médico do Valencia ele faria também exames com dois especialistas na Europa, o primeiro ele já passou e está aprovado", disse o cartola. Rodrigo Caio já passou por duas cirurgias no joelho. Na última, ficou sete meses afastado dos gramados. As contas do São Paulo estão longe de fechar no verde. No ano passado, o clube teve um déficit de R$ 160 milhões e um aumento de 62% no endividamento bancário. O patrocínio master está vago desde julho do ano passado, quando a marca da Semp Toshiba deixou de ocupar o espaço. Os problemas financeiros estão refletindo diretamente no salário dos jogadores, que estariam pelo menos dois meses atrasados. Após a goleada de 4 a 0 aplicada pelo Palmeiras, questionados sobre a situação, os jogadores confirmaram o débito, mas garantiram que isto não tem influenciado dentro de campo, mesmo após os dois últimos resultados insatisfatórios: a derrota no clássico e o empate em casa contra o Avaí (1 a 1)."Claro que atraso existe, o próprio presidente admitiu mas em momento nenhum estamos deixando de jogar por isso", afirmou o volante Souza. "Vamos pagar quando tivermos dinheiro", disse Ataíde Gil Guerreiro.Já Alexandre Pato, que chegou a entrar na Justiça para cobrar os direitos, também falou sobre o assunto, mas garantiu: quer ficar no São Paulo. "Eu fui buscar os meus direitos e isso pessoalmente sou eu que contratei o advogado. Eu não falo pelos outros mas acho que não esta alterando em nada. Eu pessoalmente só tento jogar. Meu foco é no futebol", afirmou. "Quero ficar no São Paulo, meu objetivo é ficar", disse. O contrato do atacante vai até dezembro e caso o São Paulo queira ficar com o jogador terá que desembolsar um dinheiro considerável, algo raro nos últimos tempos no Morumbi.

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