Atirador morre em unidade do Exército
Ele estava sozinho nos fundos da sala de armamento do Tiro de Guerra quando ocorreu o disparo
O atirador Cléber Fidelis de Oliveira, 19 anos, morreu com um tiro de fuzil 762 no peito na manhã desta quarta-feira (30) depois de um treinamento no Tiro de Guerra de Rio Claro. O jovem estava sozinho nos fundos da sala de armamentos quando houve um disparo. A tragédia foi por volta das 8h. Segundo o Exército, Oliveira chegou a ser socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Avenida 29, mas não resistiu. O jovem participava de um treinamento com fuzis e, assim que a prática se encerrou, os cerca de 70 atiradores quedesenvolviam a atividade foram guardar o armamento. Oliveira permaneceu no local. Instantes depois, os colegas ouviram um disparo. Em entrevista a um jornal da cidade, o subtenente Helidoro de Arruda disse que no treinamento não é permitido o uso de armas com munição. A suspeita é que o jovem tenha levado a munição de casa e cometido suicídio. O Exército abriu inquérito militar para apurar o motivo de o fuzil estar carregado com munição de uso restrito. O resultado da investigação deve sair em 40 dias. A vítima estava no Tiro de Guerra desde 1º de março. "Ele era um excelente atirador, trabalhava estudava e muito dedicado ao tiro de guerra", disse o subtenente. Em nota, o Exército lamentou o ocorrido e disse que prestava toda a assistência à família. Parentes não quiseram falar com a reportagem.
