Ateliê Aberto comemora 18 anos com a exposição 'Metadados'

Para comemorar seus 18 anos de atividades, o Ateliê Aberto, um dos mais antigos espaços independentes do País, promove um mergulho em sua história com a exposição 'Metadados', um conjunto de ações que busca investigar e revisitar sua memória. “O projeto começou há dois meses, com uma pesquisa feita pela artista Marina Pinheiro nos armários e arquivos físicos e digitais do Ateliê”, diz Henrique Lukas, sócio do espaço ao lado de Maíra Endo e Samantha Moreira. “Os ‘metadados’ são marcos ou pontos de referência que permitem circunscrever a informação sob todas as formas, uma espécie de resumos sobre a forma ou conteúdo de uma fonte”, explica Lukas. Segundo ele, o prefixo “meta” vem do grego e significa “além de”. “Assim, ‘metadados’ são informações que acrescem aos dados e que têm como objetivo nos informar sobre eles para tornar mais fácil a sua compreensão”, comenta. Partindo da premissa de que a memória é um aquivo vivo, este processo arqueológico de levantamento de dados pretende ir além: gerar desdobramentos, criar novas articulações entre as obras, projetos e agentes que compõem os 18 anos de história do espaço. “Além do mergulho na história, a exposição apresenta parte de nosso acervo, com peças que nos foram doadas por artistas que já expuseram no espaço ao longo dos anos”, comenta Lukas. Além da mostra, os três sócios e a artista Ruli Moretti estão preparando um livro sobre o Ateliê Aberto que será lançado no final do ano, dentro da série de comemorações pelos 18 anos do espaço. Ruli também participa, dia 15 de junho, das 14h às 16h, de uma conversa aberta com o público sobre as atividades do espaço. Entre as peças expostas, obras de artistas como Jurandy Valença, Ana Montenegro e Manuel Vega, entre outros. AGENDE-SE O quê: exposição 'Metadados' Quando: até 8/7, de segunda e terça das 11h às 15h; e de quarta a sexta, 16h às 20h Onde: Ateliê Aberto (Rua Major Solon, 911, Cambuí, Campinas, fone: 3251-7937) Quanto: entrada franca