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Atacante do Guarani é ídolo em clube holandês

Éverton, que deve estrear como titular da equipe na partida de segunda-feira contra o Mogi Mirim, está na história do modesto time do Heracles

Carlos Rodrigues
carlos.rodrigues@rac.com.br
09/07/2016 às 19:48.
Atualizado em 22/04/2022 às 23:33

Éverton é o maior artilheiro do Heracles, time da 1ª divisão da Holanda (Divulgação)

Acabar com a seca de gols é a principal missão do Guarani no jogo de segunda-feira (11), contra o Mogi Mirim. Para isso, o Bugre deverá recorrer a um jogador que pouca gente conhece aqui no Brasil, mas cuja devoção impressiona na cidade holandesa de Almelo. Ídolo do Heracles, modesto clube do município de menos de 100 mil habitantes, Éverton deve ter a primeira chance como titular no Bugre e quer provar, em solo brasileiro, por que está marcado na história de um dos times da 1ª divisão holandesa. Nascido em São Paulo, o atacante começou no futebol goiano, mas despontou mesmo atuando pelo Barueri, onde foi campeão e artilheiro da Série A2. “Ali foi minha ascensão e surgiu a oportunidade de ir para a Holanda”, recorda o jogador. Éverton atuou pelo Heracles por sete anos. Chegou na temporada 2006/2007, pouco tempo depois de o time retornar à elite. Em 236 partidas, balançou a rede 77 vezes. E, com 70 gols, se transformou no maior artilheiro da história do clube no Campeonato Holandês. “Tive muitas alegrias na Holanda. Sou o principal artilheiro e acredito que será difícil alguém me passar (o segundo colocado no ranking marcou 39 gols)”, conta o jogador. “Jogamos playoffs de Liga dos Campeões e fizemos final da Copa da Holanda, que o clube nunca havia chegado. E, todo ano, eu era o artilheiro do time. Isso fez com que a torcida gostasse de mim”, completa. A despedida também foi marcante. Em 5 de maio de 2013, Éverton fez sua última partida pelo Heracles. E foi surpreendido com a reação da torcida. “Eles sempre cantavam músicas quando eu marcava gol, gritavam meu nome”, relembra. “Mas a homenagem no meu último jogo foi muito bonita. A torcida invadiu o campo, me colocou nos ombros e fez a volta olímpica no estádio”. Depois da saída do Heracles, Éverton ainda atuou no Oriente Médio e na China antes de retornar ao Brasil, mas a identificação com a Holanda está longe de terminar. Além de ter dois filhos que nasceram lá, ele não foi esquecido em Almelo. “O Heracles construiu um novo estádio e recentemente fui convidado para assistir a um jogo lá. Assim que eu tiver uma folga ou nas férias, eu e minha família vamos. Tenho certeza que serei muito bem recebido”, projeta o atacante.

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